ReproduçãoO presidente Lula (PT) se manifestou sobre a fuga dos presos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN). A fala do chefe do executivo brasileiro aconteceu ao falar com a imprensa em Addis Ababa, capital da Etiópia, neste domingo (18).
Teoricamente parece que teve a conivência com alguém do sistema lá dentro", disse o presidente do Brasil.
Lula ainda destacou que não faria acusações e que a polícia está investigando o caso. "Como não posso acusar ninguém, eu sou obrigado a acreditar que uma investigação, que está sendo feita pela polícia local, pela Polícia Federal, nos indica amanhã ou depois de amanhã o que aconteceu no presídio de Mossoró", pontuou o presidente.
Defendeu Lewandowski
O chefe do executivo brasileiro ainda defendeu o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. De acordo com ele, quem teve a iniciativa de investigar se houve ajuda interna partiu do ministro. "A primeira pessoa que disse que estaria fazendo uma sindicância para apurar se houve participação de alguém que trabalhava no presídio de segurança máxima foi o ministro Lewandowski", disse Lula.
Busca pelos fugitivos e ineditismo
Luiz Inácio Lula da Silva destacou ainda que os criminosos estão sendo procurados pela polícia. Além disso, Lula voltou a questionar a forma da fuga dos criminosos sem que ninguém percebesse.
Nós estamos à procura dos presos, esperamos encontrá-los e obviamente que nós queremos saber como que esses cidadãos cavaram um buraco e ninguém viu, só faltava contratarem uma escavadeira”, criticou o presidente Lula.
Ao falar sobre este assunto, o chefe do executivo federal reforçou que esse tipo de situação é inédita no Brasil para presídios de segurança máxima. "Isso significa que pode ter havido relaxamento e nós precisamos saber de quem, só isso", ressaltou Lula.
