19/02/2024 às 07h21min - Atualizada em 19/02/2024 às 07h25min

Desvalorização do frango vivo não reduz poder de compra de avicultores

A desvalorização do frango vendido vivo não retirou poder de compra de avicultores que viram insumos também despencarem

AB NOTICIA NEWS
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A desvalorização do frango vivo no mercado doméstico não impediu que o poder de compra de avicultores paulistas crescesse em fevereiro. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse cenário é resultado da queda mais significativa nas cotações dos principais insumos empregados na produção avícola: milho e farelo de soja.

A queda do valor do frango vivo se deve à menor procura de animais para abate na quinzena de fevereiro, quando houve retração nas vendas da carne, de acordo com o Cepea. A saca de 60 quilos é negociada no mercado de lotes da região de Campinas (SP) na média de R$ 62,43, 5,2% menos que em janeiro.

Já o farelo de soja, na mesma praça, é negociado a R$ 2.049,76 a tonelada em média, 7,6% menos que em janeiro, de acordo com a Equipe de Grãos/Cepea. A avaliação é de que a queda nos preços de ambos os insumos resulta do enfraquecimento da demanda.

“Diante disso, na parcial de fevereiro, é possível ao avicultor paulista comprar 4,8 quilos de milho ou 2,4 quilos de farelo com a venda de um quilo de frango vivo, quantidades 3% e 5,4%, respectivamente, acima das registradas em janeiro”, disse o Cepea.

De 7 a 14 de fevereiro, o frango inteiro congelado negociado no atacado da Grande São Paulo se valorizou 0,5% nos últimos sete dias, a R$ 7,30/kg nessa quarta-feira (14). Para o resfriado, na mesma região, houve incremento de 0,6% no período, para R$ 7,27/kg no dia 14.semana.


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