15/02/2024 às 07h48min - Atualizada em 15/02/2024 às 07h50min

Torcidas organizadas assumem linha de frente de ato no mesmo horário do de Jair Bolsonaro

Torcidas organizadas de São Paulo articulam manifestação para acontecer ao mesmo tempo do ato do ex-presidente Jair Bolsonaro

AB NOTICIA NEWS
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Reprodução

As coisas mão serão fáceis para os apoadores do ex-peresidente Jair Bolsonaro (PL). As Torcidas organizadas de São Paulo articulam manifestação paralela para acontecer ao mesmo tempo em que estará ocorrendo o ato do ex-presidente, na Avenida Paulista. O movimento é batizado de “Domingão do Arrebatamento”, com participação da Mancha Verde, Gaviões da Fiel e Galera do Hip Hop.

 


Os eventos, marcados para o dia 25 de fevereiro, têm naturezas distintas: enquanto Bolsonaro reúne apoiadores para “fazer uma foto” e demonstrar a expressão do apoio que tem junto à população, na capital paulista, as torcidas organizadas divulgam que o ato no domingo será em defesa da democracia.


Alguns dos divulgadores dos eventos vêm publicando cartazes com os dizeres “Ato nacional em defesa da democracia e sem anistia para golpista – fascistas não passarão!” Estão incluídas torcidas do Santos, do São Paulo, do Palmeiras e do Corinthians.

A manifestação liderada por Bolsonaro terá trio elétrico bancado pelo pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, aliado do ex-mandatário. O ex-presidente deve comandar a multidão de cima do veículo.


Em vídeo publicado na web, Bolsonaro convoca apoiadores para participar do ato. Vestindo a já tradicional camisa da seleção brasileira, costumeiramente usada pelos bolsonaristas, ele incentivou que os participantes estejam vestidos também de verde e amarelo. A intenção, conforme pontua Bolsonaro no vídeo, é ter uma fotografia “para mostrar ao Brasil e ao mundo a união do povo brasileiro”


O ato marcado para este mês seria uma resposta de Bolsonaro e seus apoiadores à operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na última semana, que mirou o ex-presidente o e diversos aliados próximos, incluindo ex-ministros do último governo e representantes de altas patentes das Forças Armadas. O grupo é investigado por supostamente atuar para realizar um golpe de Estado, de modo a fazer com que o então presidente permanecesse no poder, após a vitória do rival Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


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