05/02/2024 às 00h07min - Atualizada em 05/02/2024 às 00h07min

Uma pedra sobre o passado

Ao enterrarem o passado que as impedia de avançar, milhões de pessoas agora poderão usar o que passou como referência para escrever uma história nova e melhor

AB NOTICIA NEWS
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Reprodução
O passado é uma bagagem que todos nós carregamos. Ele é formado por pessoas, palavras, experiências e sentimentos que podem significar um fardo leve de aprendizados ou um pesado, como uma âncora que impede a pessoa de avançar por estar presa à depressão causada por um acontecimento, à mágoa ou à raiva pela dor da traição ou até aos dias de glória que não perduraram. Por isso, a Universal propôs o Domingo da Pedra sobre o Passado, vivido no dia 28 de janeiro por milhões de pessoas nos templos da Universal no mundo inteiro.
No Brasil, o Bispo Renato Cardoso conduziu o encontro no Templo de Salomão, em São Paulo, e enfatizou que as pessoas podem se prender tanto ao passado que foi ruim quanto ao que foi bom. “Quando se fala de enterrar o passado, normalmente se pensa em algo ruim, mas talvez você fique parado nas coisas boas do passado e a Bíblia ensina que não é sábio dizer que os anos passados foram melhores (…). Deus é Deus de coisas novas, Ele faz coisas novas agora, Ele sempre quer fazer mais e melhor e é preciso que nós, então, pela fé, foquemos no presente, olhando para o futuro”, explicou.
 

Uma bem-aventurança
Em concordância com o propósito 9 Domingos das Bem-Aventuranças, que teve início em 7 de janeiro e vai até 3 de março, o Bispo falou das lições contidas em Mateus 5.7, que diz “bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”.

Uma pessoa bem-aventurada é aquela que alcança a felicidade plena, aquela que é felizarda, abençoada e escolhida. Todavia, para se tornar essa pessoa, é necessário usufruir da misericórdia de Deus. O que ela é? A resposta está em Lamentações 3.22-23: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade”.

Em outras palavras, em vez de sermos imediatamente condenados por nossas escolhas, palavras e atitudes erradas, o que recebemos é a oportunidade de recomeçar e optar por escolhas, palavras e atitudes corretas. “Misericórdia é o perdão que alguém nos dá quando nós não merecemos, quando alguém releva algo que fizemos e que não deveria relevar porque o que merecemos é castigo, punição e rejeição, mas, pela misericórdia não merecida, recebemos o perdão. É isso que Deus faz conosco e Ele nos chama nessa bem-aventurança para sermos iguais a Ele. (…) Então Deus fala o seguinte: ‘quem planta misericórdia hoje, vai colher misericórdia amanhã’”, ensinou.

 

É preciso plantar para colher, o que é corroborado na oração do Pai-Nosso, em que Jesus ensina que devemos perdoar os erros dos homens antes de pedir o perdão de Deus (Mateus 6.14-15). Muitos têm dificuldade de perdoar por pensarem que isso significa que o outro sairá ileso das maldades que praticou, mas o Bispo esclareceu essa concepção: “o perdão não é para maldade que o outro fez, mas é sobre a bondade que precisa existir em você”.

Um degrau para o futuro
O perdão é uma das principais maneiras de colocar uma pedra sobre o passado e engloba perdoar alguém, perdoar a si mesmo ou buscar o perdão de Deus. Ao fazer isso, a pedra ainda se torna um degrau para o futuro. Isso não significa uma amnésia, ou seja, que todos os acontecimentos serão completamente esquecidos, mas, sem dúvida, serão superados e lembrados apenas como testemunho. “Passado é referência, não é residência”, resumiu o Bispo, que acrescentou: “se preocupe com as coisas novas que Deus vai fazer com você daqui para a frente. Use o passado como referência. Use a pedra para colocar no passado, pisar por cima e fazer dela um degrau para que você avance”.


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