Reprodução"Vim por conta da tradição e pela paz que me causa, por essa harmonia. Por mais que o dia oficial seja o dia 2 de fevereiro, já sinto a energia desde o dia 1º. Infelizmente, não poderei estar presente amanhã. Vou estar em outra praia, em Itapuã, não aqui no Rio Vermelho", disse.
Questionada sobre sua relação com Iemanjá, Joala Souza revelou ao Bnews que já teve iniciação em outra religião de matriz africana que também tem a tradição de cultuar os orixás: a Umbanda.
"Eu já fui umbandista e tive muito afinidade com Iemanjá. Chegaram a dizer também que eu era filha de Iemanjá, que carrego essa energia do mar. Então existe essa identificação também, gosto de sentir essa paz que me causa", completou.
Pescador na localidade do Rio Vermelho, Antônio Santana vive a tradição há muitos anos e ainda falou sobre a responsabilidade de levar as oferendas à deusa do mar durante a lavagem.
"Já vivo aqui no mar há 40 anos. Todo ano temos essa obrigação de levar os presentes para a nossa mãe. Hoje estamos fazendo nossa parte, terminamos de organizar as coisas, a prefeitura está ajudando, mas estamos fazendo a nossa parte. Amanhã será o grande dia da gente", explicou.
A Festa de Iemanjá acontece tradicionalmente sempre no dia 2 de fevereiro. A celebração, inclusive, é considerada um patrimônio cultural do estado, sendo realizada há mais de um século na capital baiana.
