Nos cinco anos desde o acidente na barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais, cerca de 6 mil bombeiros se revezaram nas buscas pelos sobreviventes.
As estratégias foram mudando com o passar do tempo: no início, os militares se jogavam na lama e encaravam os rejeitos. Agora, grandes esteiras funcionam 24 horas por dia para fazer a triagem do material.
Cinco anos depois, 75% dos 11 milhões de metros cúbicos de rejeito já foram vistoriados
“O material mais grosso é separado e depois o material mais fino é retirado pra que o bombeiro militar consiga focar sua atenção, sua inspeção visual somente naquele material com mais de cinco centímetros de diâmetro que pode ser levado para a perícia para identificação de novas vítimas”, explica o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
Na tragédia, 270 pessoas que estavam na região de Brumadinho desapareceram, soterradas pela lama.
Os corpos da corretora Maria de Lurdes da Costa Bueno, de 59 anos, Tiago Tadeu Mendes da Silva, de 34, e de Nathalia Porto, de 25 anos, nunca foram encontrados.