DivulgaçãoSão Paulo, janeiro de 2024 - De acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2020, divulgado pelo Instituto Semesp, o perfil do estudante das instituições de ensino superior brasileiras é bem específico: branco, do sexo feminino, com idade entre 19 e 24 anos, estuda em instituições privadas à noite, fez o ensino médio em escola pública, mora com os pais e tem de trabalhar para ter uma renda de até dois salários mínimos. Esses dados mostram como as bolsas de estudo são fundamentais para dar condição a alunos brilhantes seguirem seus sonhos e conquistarem independência.
O Mapa indicou também que, do total de alunos matriculados nos cursos presenciais ofertados por instituições de ensino superior em 2018, 55% eram brancos nas entidades privadas e 48,8% nas públicas. Paralelamente, pessoas que se declaravam de cor preta representavam 11% nas públicas, e 7,9% nas privadas. O percentual de pardos passou de 27%, em 2010, para 34% nas privadas; e de 27,6% para 36,9% nas públicas.
“Essas informações reforçam o que já sabemos há muito tempo: o ensino superior brasileiro é excludente. Sabemos que as políticas de cotas têm funcionado para minimizar o problema, mas é preciso fazer mais”, afirma Matheus Toscano, vice-presidente do Grupo Rhyzos, empresa que fomenta iniciativas pela educação básica no Brasil.
Para ele, as bolsas de estudo são uma alternativa para viabilizar condições a alunos brilhantes, que muitas vezes ficam à sombra de suas dificuldades financeiras. “Quantos de nós já não vimos casos de estudantes excepcionais em matemática, ciências ou artes que tiveram de abandonar os estudos porque não tinham condições financeiras de mantê-los? Não podemos apenas lamentar, mas sim lutar por políticas capazes de preencher esta lacuna”, acredita ele.
Toscano lembra que é preciso inspirar quem está em volta. “O exemplo de alunos bolsistas que conseguiram ingressar na faculdade motiva os familiares e os amigos a iniciarem ou darem continuidade aos estudos”, acredita ele. O vice-presidente da Rhyzos complementa ainda que a graduação é exigida para muitas profissões, e aqueles que concluíram o Ensino Superior têm salário maior do que quem não concluiu.
Para finalizar, o executivo destaca que, em geral, é pelas bolsas de estudo que os alunos sem recursos financeiros podem realizar o desejo de fazer parte do seleto grupo que ingressa nas universidades, sem terem de pagar empréstimos ou abandonarem o curso no meio do caminho. “Os programas de concessão de bolsas para estudantes de baixa renda contribuem para o acesso ao ensino superior na medida em que a mensalidade pode deixar de ser um obstáculo. Precisamos dar condições aos alunos brilhantes para que possamos inseri-los no mercado de trabalho e colher os frutos futuramente”, concluiu Toscano.
Sobre a Rhyzos
Fundada em 2017, é uma holding do setor de educação que se dedica à transformação positiva do ensino, a partir do estímulo à capacitação e à adoção de novas metodologias. A marca mantém o Portal Rhyzos, atualizado permanentemente com matérias e entrevistas sobre pautas ligadas à vanguarda do aprendizado. Outra ação de conteúdo é a newsletter Conexão Rhyzos. O informativo mensal é assinado por Maria Cláudia Amaro, ex-presidente do Conselho Deliberativo da TAM e fundadora da Rhyzos. A companhia também conta com a Academia Rhyzos, uma plataforma virtual de capacitação que oferece cursos ágeis para professores e gestores. As aulas são elaboradas em parceria com professores e especialistas, apresentando temas que nem sempre são tratados na formação tradicional. Além disso, a empresa engloba o Twice, um sistema de ensino bilíngue. Estruturada como uma rede de franquias, a marca disponibiliza às escolas uma abordagem completa para o aprendizado da língua inglesa. A metodologia inclui treinamento dos professores, material didático e recursos lúdicos e pedagógicos. O suporte também contempla a implantação do sistema e as rotinas de operação.
Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
U | U
U
