ReproduçãoImagine uma pessoa “pisar tanto na bola” ao ponto de Deus se envergonhar dela. E você sabia que há homens assim diante dEle? Homens dos quais não é vantajoso para o Altíssimo ter o Seu nome associado. E foi sobre este assunto que o Bispo Renato Cardoso analisou durante o Encontrão dos Homens, promovido pelo Projeto IntelliMen, ocorrido no Templo de Salomão, no dia 27 de janeiro.
Em Hebreus, no capítulo 11, encontramos uma lista de pessoas das quais “este mundo não era digno”. E o Texto aponta: “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra” (Hebreus 11:13).
“Se você olhar a vida de muitos heróis da fé, eles viveram e perseveraram a vida toda e aquilo que eles esperavam não aconteceu durante a vida deles. Veio acontecer somente mais tarde, nas próximas gerações. E há profecias que ainda não se cumpriram”, observou o Bispo Renato. Por exemplo: Abraão sabia que uma grande nação viria dEle, mas ele não viu essa nação (foi algo que aconteceu só posteriormente). Entretanto, como apontou o Bispo Renato, homens de fé não desanimam pelo tempo que se passa.
É interessante notar também que esses homens bíblicos se sentiam como estrangeiros neste mundo. “Eles não se viam como parte desta Terra. Eles não chamavam este mundo de ‘casa’. Você sabe que um estrangeiro não se sente em casa”, disse o Bispo Renato.
Em outras palavras, aqueles homens viviam neste mundo por causa do propósito que carregavam consigo. Eles estavam apenas de passagem pela Terra.
A Bíblia continua: “[…] Por isso também Deus não Se envergonha deles, de Se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade” (Hebreus 11:16).
O que esses homens ofereceram para Deus ao ponto de serem separados? Como explicou o Bispo Renato, eles tiveram a atitude de dizer: “nós não somos deste mundo. Nós somos estrangeiros, estamos passando. O que, realmente, queremos é a pátria que está no Céu”. Eles queriam alcançar a eternidade, que era infinitamente maior do que qualquer conquista deste mundo. Foi por isso que Deus Se orgulhou deles. Eles andavam por esta Terra mirando o Céu.
Em contraste, os homens ligados ao mundo vivem por roupas de marcas, competições materiais, aprovação social, orgulho e outros temas relacionados estritamente ao que não é celestial. Não é que o homem não vá se cuidar, mas o mundano é ligado aos prazeres do mundo e busca andar conforme a moda terrena. Além disso, o Bispo Renato também apontou que os homens bíblicos não se preocupavam com o padrão secular, eles estavam focados no que deveriam fazer, que era segundo a vontade de Deus. Ele complementou: “a nossa vida nesta Terra é muito curta e fútil. Aquilo que você valoriza hoje, daqui a pouco não tem mais valor”.
Desse modo, nós temos a oportunidade de escolher como vamos conduzir a nossa vida neste Terra: por meio do que o mundo se foca ou por meio da eternidade, que é muito mais nobre. Só para ilustrar, há homens que tentam usar Deus para alcançar sucesso neste mundo. É uma fé interesseira e, portanto, falsa.
“O que Deus espera de nós? Ele espera que tenhamos a visão que Ele tem, a visão do espiritual, da eternidade, de que se você viver 70, 80, 90 ou 100 anos aqui é muito pouco comparado com os anos da eternidade. Então, você não tem que viver a sua vida pensando no aqui e agora, sendo uma pessoa vazia, que desperdiça o seu tempo”, aconselhou o Bispo Renato. Assim, o homem espiritual se preocupa com o que Deus pensa.
Portanto, faça uma autoavaliação e reflita sobre o que você tem feito com a sua vida, o que você deseja realizar nesta Terra. Priorize a sua alma, ela vai durar para sempre. Igualmente, ajude as demais pessoas na salvação das almas delas.
