Em contrapartida, o ex-jogador e técnico de futebol expressou em seu testamento o desejo de deixar metade dos bens apenas para o filho mais novo, Mario Cesar de Castro Zagallo.
O pedido de abertura e cumprimento do testamento foi feito em 9 de janeiro, quatro dias depois da morte do tetracampeão. O documento foi assinado por Zagallo em novembro de 2016.
No documento, ele nomeia o caçula como inventariante dos bens e se diz "profundamente triste e magoado" com os outros três herdeiros.
De acordo com a lei brasileira, tudo que uma pessoa possui precisa ser dividida em duas partes iguais: uma delas, de 50%, é destinada obrigatoriamente aos herdeiros diretos, como filhos e esposa. Os outros 50% podem ser distribuídos da maneira que o testamentário expressar.
No caso do documento assinado por Zagallo, ele optou por destinar os 50% na totalidade para o caçula. A segunda metade dos bens foi partilhada entre os quatro filhos, totalizando 12,5% da herança para cada um. Assim, Mario Cesar ficará com 62,5% de todos os bens.