23/01/2024 às 08h02min - Atualizada em 23/01/2024 às 08h05min

Imagens inéditas mostram casa de cubano suspeito de matar galerista americano no Rio

No imóvel, que fica na capital paulista, a polícia encontrou uma camisa e um boné com sangue iguais aos que Alejandro usava no dia do crime.

AB NOTICIA NEWS
G1
Reprodução

A polícia do Rio de Janeiro investiga qual o envolvimento do cubano Alejandro Triana Prevez na morte do galerista americano Brent Sikkemaassassinado em sua casa no Jardim Botânico no início do mês.

Fantástico mostrou como foi a movimentação na rua no dia do crime, flagrada por câmeras de segurança, e quais os detalhes da vida do principal suspeito, que mora em São Paulo e tem um passado com a vítima.

De acordo com a polícia, Alejandro entrou na casa da vítima no sábado (13) pouco antes das 4h, sem arrombar a fechadura. Sai de lá 15 minutos depois, entra no carro e vai embora. O corpo só viria a ser descoberto na segunda-feira seguinte, por uma advogada brasileira do americano, que tinha a chave e estranhou a falta de contato.

Segundo o delegado, ao que tudo indica, Brent foi morto dormindo.

A vida de Alejandro em São Paulo

Pelas câmeras de segurança, a polícia identificou a placa do veículo utilizado por Prevez, e começou a realizar diligências em São Paulo. O carro não é dele e imagens inéditas obtidas pelo Fantástico mostram o cubando devolvendo o carro à dona, na capital paulista.

Pedindo para não ser identificada, a amiga conta por telefone como ele veio parar no Brasil.

“Eu já conhecia a mãe dele desde 2013, quando ela veio para o Brasil. Eu fazia doutorado, e ela veio fazer pós-doutorado também no mesmo programa. E aí nós nos conhecemos, ficamos amigas. Depois a mãe dele morreu. Ela ficou muito doente, com câncer. Aí ele veio em 2022, veio sozinho, né? Ele chegou meio assim, desorientado. Arrumei um lugar para ele ficar e ele foi pra lá”, diz.

A casa do suspeito

Em outras imagens inéditas é preciso ver onde onde Alejandro Prevez morava: um quarto de propriedade da amiga, na Zona Sul de São Paulo, como conta o filho dela, que também pediu para não ser identificado.

“No começo ele não pagava nada, até que ele conseguiu alguma forma de renda para conseguir pagar o aluguel para ela. Ele já trabalhou como professor de espanhol e também fazia entregas de pacotes, mas eu não sabia exatamente como funcionava”, diz

Na casa, a polícia encontrou uma camisa e um boné iguais aos que Alejandro usava no dia do crime. Segundo as investigações, as roupas estavam com manchas são de sangue, que ainda passam por perícia.

Para a dona da casa onde mora, Alejandro dizia que tinha ido ao Rio de Janeiro para trabalhar.

Fuga e prisão

De acordo com a polícia, após o crime o cubano voltou para São Paulo e, com as repercussões na imprensa, resolveu iniciar a fuga.

“Nós fizemos um trabalho conjunto de monitoramento e aí nós constatamos já na quarta à noite que ele já estava a caminho do interior pegando as rodovias”, conta o delegado da polícia de São Paulo, Cláudio Henrique Lopes.

Ele foi preso pela Polícia Rodoviária Federal na Zona Rural de Uberaba, em Minas Gerais. Ele estava dormindo em um carro, quando foi encontrado com US$ 3 mil. A intenção, diz a polícia, era chegar até a fronteira com a Bolívia.


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Mande sua denuncia, vídeo, foto
Atendimento
Mande sua denuncia, vídeo, foto, pra registrar sua denuncia