22/01/2024 às 07h42min - Atualizada em 22/01/2024 às 07h45min

Dormir mal prejudica a vida sexual, mostra estudo

Estudo aponta que insônia está fortemente associada a piora na vida sexual

AB NOTICIA NEWS
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As pessoas que gostam de ter uma vida sexual ativa mas que têm dificuldade para dormir devem ficar atentas. Segundo um estudo feito na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, quem tem insônia pode desenvolver mais problemas sexuais.

O sono saudável é um componente chave da função sexual. Esta pesquisa explora as relações entre a gravidade da insônia, a satisfação sexual e a função sexual”, afirmam os autores do trabalho, publicado no Journal of Psychosomatic Research, em dezembro de 2023.

Segundo os investigadores, a presença de insônia clínica foi fortemente associada a uma pior função sexual em homens e mulheres. 

 

Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que sete em cada 10 brasileiros sofrem com alterações no sono. A insônia é caracterizada pela dificuldade para dormir e manter o sono contínuo durante a noite, ou pelo despertar antes do horário desejado.

Os sintomas podem ser agravados por alterações na saúde física ou mental, causadas por estresse, ansiedade, consumo de álcool e cafeína e uso de camas desconfortáveis.

Relação entre insônia e vida sexual

 

Os pesquisadores entrevistaram 618 homens e 648 mulheres - 1.226 pessoas no tota - com idade média de 45 anos, para avaliar a qualidade do sono e a vida sexual delas.

Os participantes responderam perguntas sobre como dormem; como o sono interfere em seu humor, energia e relacionamento; e como avaliavam seu desejo sexual, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor durante a relação sexual.

Mais da metade das mulheres com insônia (53,8%) sofria de problemas sexuais, como baixa satisfação e dificuldade para chegar ao orgasmo. Os problemas na vida sexual foram relatados por 31,8% das que não tinham dificuldade para dormir.

 

Entre os homens, 23% dos que sofriam com insônia também tinham queixas na vida sexual, enquanto apenas 12% dos que dormiam rapidamente tinham os mesmos problemas.

Por outro lado, ter atividade sexual recente foi correlacionada com melhor sono, menor ansiedade e pontuações mais baixas em um exame de transtorno de estresse pós-traumático.


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