15/01/2024 às 08h25min - Atualizada em 15/01/2024 às 08h30min

Uma ferida que não cicatrizava e o risco de amputação da perna

Entenda como Emerson Tavares se livrou de uma doença que o atormentava há anos

AB NOTICIA NEWS
UNIVERSAL
Reprodução
O segurança Emerson Tavares de Lima, de 51 anos, conta que desde a juventude sofria com feridas na perna esquerda que pareciam uma micose. Pessoas próximas recomendavam a ele tratamentos caseiros, mas nenhum deles dava resultados. Ele afirma que também se recusava a procurar ajuda médica por causa da crença que professava, o que poderia ter evitado o agravamento do quadro e mais preocupações. Ele era orientado, no local que frequentava, a passar pólvora nas feridas e a fazer tratamentos espirituais, mas sua situação só piorava.
 

O pai dele também teve as mesmas feridas e foi depois do falecimento dele que Emerson passou a apresentar os mesmos sintomas. “Minha mãe dizia que era uma herança do meu pai, mas eu não acreditava. Eu sentia coceira, às vezes as feridas inflamavam e o tempo foi passando. Eu trabalho como segurança desde os 18 anos e, por passar longos períodos em pé, a circulação sanguínea da minha perna esquerda foi sendo afetada no decorrer dos anos”, afirma.

Em 2021, Emerson teve uma ferida na perna com aspecto de inflamação que não cicatrizava e causava muita dor e o incomodava. Ele relata que, em alguns dias, mal conseguia apoiar o pé no chão. Foi quando, enfim, ele procurou ajuda médica.

Os exames de sangue descartaram diabetes, doença comum em casos de feridas que não cicatrizam. Os antibióticos e pomadas prescritos pelos médicos também não surtiram o efeito desejado. “A ferida aumentou e os médicos suspeitaram de trombose, que logo foi descartada depois da realização de exames de imagem. Porém, eu me assustei ao ouvir do doutor que minha perna estava comprometida e havia risco de amputação, pois eu já estava com aquela ferida há cerca de três anos”, declara.

Por fim, Emerson recebeu o diagnóstico de úlcera varicosa e foi avisado que provavelmente passaria por uma cirurgia. Foi nessa época que ele passou a frequentar o Templo de Salomão, em São Paulo, e conheceu o poder da Fé. “Eu estava assustado com aquela ferida, mas aprendi com o homem de Deus que devemos, sim, ir ao médico e aliar a fé à medicina, porém, antes disso, eu tinha que colocar tudo nas mãos de Deus, o Médico dos Médicos. Foi quando comecei a ver o resultado”, diz.

 

Ele destaca que também participava da reunião de cura e restauração da saúde, chamada de Corrente dos 70, que ocorre às terças-feiras na Universal. “Fui obedecendo toda direção que vinha do Altar e usava a água consagrada a Deus aos domingos. Eu a bebia e lavava a ferida com ela. Fiz orações e propósitos pedindo a cura a Deus e aliei isso ao tratamento médico. Deus é tão maravilhoso que, enfim, a ferida fechou e a cirurgia não foi necessária”, conclui.

Hoje, ele leva uma vida saudável, trabalha, pratica atividades físicas e faz a manutenção de sua saúde física e espiritual com a participação nas correntes de fé realizadas na Universal, onde foi orientado a manter os exames médicos em dia.

O que é a Úlcera Venosa?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), a úlcera venosa, também conhecida como úlcera varicosa, é uma ferida na perna, próxima ao tornozelo, que ocorre por causa da dificuldade do retorno do sangue das pernas ao coração. É o estágio mais grave de uma condição chamada insuficiência venosa crônica. Entre os fatores que contribuem para seu aparecimento estão varizes, obesidade, trombose venosa profunda e falha da bomba muscular da panturrilha. Podem ocorrer ainda alterações da pele, como escurecimento da perna, inflamação e endurecimento da pele da perna. Em geral, ela é pouco dolorosa e a ferida pode demorar a cicatrizar ou aumentar de tamanho se não for adequadamente tratada. Aproximadamente 1% da população apresenta úlcera venosa.

Além de impactar na vida social, outras complicações podem ocorrer, como uma infecção da úlcera, que se manifesta com dor, mau cheiro, aumento da quantidade de secreção e vermelhidão ao redor da ferida.

O tratamento envolve tanto medidas para melhorar o retorno do sangue ao coração como cuidados locais com a ferida. O objetivo é a cicatrização da lesão e a prevenção de recidivas. Depois da cicatrização da úlcera, é fundamental manter o acompanhamento com o cirurgião vascular para evitar o reaparecimento da lesão. Se apresentar qualquer sintoma, procure ajuda médica imediatamente.


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