“Eu tenho contato com gente do Brasil todo. Vocês estão perdendo o poder aquisitivo. Ontem conversei com um cara aqui que tem um comercio lá no alto da Serra das Araras (RJ). Ali vendia 20 carros por mês, [hoje] está vendendo cinco”, disse.
“Fui no Ceasa de Minas Gerais sem querer. Fui lá por estar em Minas e passei por lá. Eu perguntei como é que taxa o fluxo de venda. Olha, tá meio parecido com o ano passado. Dai pergunte e a margem de lucro? Diminuiu. Os caras só tão vendendo porque são bens perecíveis ao preço mais compatível. É praticamente sem lucro. O mundo não perdoa, A economia não perdoa”, acrescentou Bolsonaro.
O ex-presidente prevê ainda problemas para a agropecuária brasileira. Entre os motivos pontuados para justificar a previsão, Bolsonaro citou a má relação do presidente Lula com o setor e retomada das atividades do MST em todo o Brasil.
"Vamos ter problemas enormes de quebra de safra esse ano por vários fatores. Entre eles, o homem do campo não acredita no governo, que o tempo todo ataca o homem do campo, é fascista. O MST voltou a funcionar. Praticamente não tinha MST comigo”, disse.
A política externa adotada pelo governo Lula também foi duramente criticada por Bolsonaro, que relacionou o PT, partido do presidente, ao Hamas, grupo armado que atacou Israel no dia 7 de outubro, e às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), organização paramilitar que atuava na Colômbia.
"A política externa nossa tá péssima. Ele não conhece o Hamas como um grupo terrorista. Na verdade, o Hamas é aliado ao PT, assim como as FARC na Colômbia. A escória se uni para prosseguir no poder. Um ajuda o outro. Quando de emprestava lá atrás e voltou a se emprestar dinheiro agora para outros países para fazer obras, parte retorna para retro alimentar o poder político deles”, disparou Bolsonaro.
“Agora, se alguém aqui votou no PT, pode ser que exista e tudo bem, não dá pra comparar. Eu posso ser um cara horrível, mas o outro cara é péssimo. Não tem como dá certo”, finalizou.