10/01/2024 às 14h26min - Atualizada em 10/01/2024 às 14h26min

Onda de violência deixa população no Equador em pânico; 13 pessoas morreram

A população no Equador está sofrendo com a onda de violência relacionada às drogas

AB NOTICIA NEWS
BNEWS
Reprodução

O presidente declarou estado de "conflito armado interno" e acionou as forças armadas para combater os traficantes armados que invadiram um estúdio de TV ao vivo. De acordo com o coordenador do programa de investigação ordem, conflito e violência da Universidade Central do Equador, Luis Cordova Alarcon, o compartilhamento de vídeos de gangues ameaçando sequestrar policiais colaboram com o medo da população.

De acordo com Luis Cordova, o desafio agora é a "evidência concreta de que o governo, diante da incapacidade de fazer uma reforma policial eficaz, se depara com instituições totalmente infiltradas pelo crime organizado".

"O Estado equatoriano é incapaz de implementar as decisões tomadas pelo governo. É por isso que o líder dos Lobos foi preso e já está foragido da prisão de Riobamba, e o líder dos Choneros também saiu da prisão há mais de uma semana e o governo só descobriu recentemente. Evidentemente, a sociedade está mais uma vez em pânico porque há atos terroristas, carros incendiados, explosões em passarelas de pedestres veículos em pelo menos 10 cidades do país. Somam-se a isso vídeos que as próprias gangues divulgaram nas redes sociais, ameaçando sequestrar policiais. O medo está se espalhando", afirmou, em entrevista à RFI.

 

No porto de Guayaquil, oito pessoas foram mortas durante um ataque. Na cidade vizinha de Nobol, dois policiais foram brutalmente assassinados, de acordo com informações de um chefe de polícia local.

O presidente Daniel Noboa publicou mais cedo nas redes sociais que havia assinado um decreto executivo declarando "Conflito Armado Interno", entre um estado de emergência de 60 dias que ele havia decretado na última segundapfeira (8), quando iniciaram os sequestros de policiais, os ataques à imprensa e as rebeliões nos presídios.

Além disso, o chefe do executivo determinou que as forças armadas "realizassem operações militares (...) para neutralizar" aproximadamente 20 facções criminosas, que ele declarou como "organizações terroristas e atores não estatais beligerantes".

 

 


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