06/01/2024 às 08h25min - Atualizada em 06/01/2024 às 08h30min

'Dolorosamente quente': conheça Carolina Reaper, a pimenta mais ardida do mundo

Recordista chega a ser 4 vezes mais caras que outras, e é fruto de dez anos de trabalho do agricultor Ed Currie. Sabia que as pimentas têm uma escala de ardência? Confira na reportagem.

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G1
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"Dolorosamente quente, com tons doces e frutados e notas de canela e chocolate. Pode ser usado para apimentar molhos, salsas ou em combate". Sentiu o drama?

A descrição é do próprio agricultor que criou a Carolina Reaper, a pimenta mais ardida do mundo. Ele se chama Ed Currie e vive nos Estados Unidos.

Mas quem garante esse posto é o próprio Guinness World Record. A pimenta entrou para o livro dos recordes em 2013, após testes feitos pela Winthrop University, que fica na Carolina do Sul, Estados Unidos.

Nesses estudos, a Carolina Reaper atingiu 1,64 milhão na escala de Scoville, uma tabela que mede o grau de ardência das pimentas (veja abaixo).

Para se ter ideia da potência da recordista, a pimenta malagueta, que é muito ardida, pode alcançar até 175 mil unidades nessa escala de medida, bem menos que a Reaper.

Conheça a Carolina Reaper ️

De onde vem esse nome?

Carolina é uma referência ao estado em que ela foi desenvolvida, a Carolina do Sul, nos Estados Unidos. "Reaper" quer dizer "ceifador". Lembra da figura da morte com uma foice? É isso aí.

Como ela surgiu?

A pimenta mais ardida do mundo é resultado do cruzamento de duas variedades, a Sweet Habanero e a Naga Viper. Foram dez anos de trabalho até alcançar esse resultado.

O especialista em pimentas Nelo Linguanotto explica que existe uma demanda por pimentas cada vez mais picantes.

"Já até criaram uma pimenta mais forte que a Carolina Reaper, mas em laboratório. Não conseguiram replicar em plantações", revela.


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