05/01/2024 às 08h05min - Atualizada em 05/01/2024 às 08h10min

Concurso Nacional Unificado: o que se sabe até agora sobre o 'Enem dos concursos'

Proposta do Ministério da Gestão é centralizar em uma única prova os concursos autorizados para a seleção de servidores públicos federais.

AB NOTICIA NEWS
G1
Reprodução
Concurso Nacional Unificado, que está sendo popularmente chamado de "Enem dos concursos", pretende centralizar em uma única prova os concursos autorizados para a seleção de servidores públicos em diferentes órgãos do Governo Federal.

Pagando uma única taxa de inscrição, os candidatos poderão concorrer a várias vagas disponíveis em órgãos federais, desde que sejam de uma mesma área de atuação.


1. Por que o MGI decidiu unificar os concursos?

A proposta foi desenhada após a procura de alguns órgãos que tiveram concursos autorizados e relataram ter dificuldade de organizar os certames por conta própria, explica José Celso Cardoso, secretário de Gestão de Pessoas do MGI.

Segundo a pasta, a estratégia vai democratizar o acesso às vagas ofertadas pelo poder público e racionalizar os custos.


2. Qual é a proposta da pasta?

A intenção do Ministério da Gestão é criar algo similar ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja nota é usada por centenas de faculdades e universidades de todo o país em substituição ao vestibular tradicional.

Inicialmente, a proposta é realizar o concurso unificado para preencher as milhares de vagas que estão abertas no serviço público federal neste ano (veja a lista abaixo), mas também cria bases de transição para um modelo de seleção periódico, afirma o MGI.

No "Diário Oficial da União" do dia 29 de setembro, foi publicado o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que institui esse novo modelo de concurso.

3. Todos os órgãos federais precisam aderir?

Os órgãos do governo federal poderiam aderir ao Concurso Nacional Unificado de forma voluntária até o dia 29 de setembro. Depois, aqueles que mudaram de ideia tinham até 6 de outubro para comunicar o MGI.

De acordo com o ministério, todas regras do programa seriam esclarecidas após a adesão dos órgãos, que poderão agregar mais detalhes ao processo seletivo.

4. Como vai funcionar a inscrição?

Os candidatos poderão concorrer a várias vagas de uma mesma área de atuação. Assim, no momento da inscrição, eles deverão optar por um dos blocos temáticos disponíveis.

Depois disso, será necessário indicar seu cargo/carreira por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco de sua escolha. Caso deseje, o candidato também pode se inscrever somente para uma vaga específica.

Para o preenchimento das vagas, a banca vai avaliar o desempenho do candidato na prova e também a ordem de preferência que ele determinou para os cargos.

5. Como será a prova? E onde?

Inicialmente, a prova seria aplicada em 180 municípios brasileiros. No dia 14 de dezembro, o Ministério da Gestão atualizou a aplicação para 217 cidades.

A mudança foi definida após diálogo com a Fundação Cesgranrio, a banca responsável pela realização da prova. A ampliação visa garantir que regiões metropolitanas tenham provas em mais de uma cidade.



 


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