É só fuçar que acha, diz agente que reprime contrabando na Ponte da Amizade

Há 20 anos trabalhando na aduana em Foz do Iguaçu, analista tributária acumula casos de tentativa de camuflagem de contrabando no corpo; olheiros monitoram passos de fiscais

"Entro de carro na casa China [loja em Ciudad del Este], boto o carro na garagem e venho embora. No dia seguinte, quando eles passam aqui, começam a falar 'vi a senhora lá na China ontem'." Assim a analista tributária Verginia Gil Martins Gozzi, 71, resume a rotina de quem trabalha na região da Ponte da Amizade e é monitorado diariamente por olheiros do contrabando.
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Fonte: https://redir.folha.com.br/redir/online/poder/rss091/*https://www1.folha.uol.com.br/blogs/brasil/2024/01/e-so-fucar-que-acha-diz-agente-que-reprime-contrabando-na-ponte-da-amizade.shtml