Aos 33 anos, Lewis Carl Davidson Hamilton é um dos nomes mais bem sucedidos da Fórmula 1 em todos os tempos. Recordista de poles, segundo maior vencedor de corridas da história e a caminho do pentacampeonato, o inglês atingiu o status de incontestável. O que quase ninguém sabia até hoje é que por pouco a carreira não sofreu um sério abalo. Isso aconteceu em 2001.
Quando tinha 16 anos, Hamilton ainda estava na escola quando foi acusado de ser um dos agressores de outro aluno. O então kartista Lewis foi expulso da escola com mais seis estudantes, o que poderia comprometer suas ligações já existentes com a McLaren, equipe pela qual estrearia na F1 e seria campeão pela primeira vez, em 2008.
- Até hoje, acho difícil falar sobre isso porque quase destruiu minha fé no sistema educacional. Fui acusado de chutar o aluno. Isso não era verdade. Eu, como muitas outras pessoas, estava esperando a próxima aula começar e tinha entrado nos banheiros no momento em que o ataque estava ocorrendo. Eu não estava envolvido no ataque, mas sabia que os meninos estavam envolvidos - disse Hamilton em sua autobiografia "My story" ("Minha história", em português), lançada no Reino Unido.
Hamilton e seus pais Anthony e Linda foram até o colégio alegar que não havia nenhuma participação nas agressões, mas a direção manteve a expulsão. A família Hamilton então apelou às autoridades locais de educação e até uma carta foi enviada ao então primeiro ministro Tony Blair. Depois de muitas discussões, Lewis Hamilton finalmente foi inocentado: