30/12/2023 às 09h15min - Atualizada em 30/12/2023 às 09h15min

Economia circular: Projeto desenvolvido por empresa baiana recebe prêmio da FIEB

As ações sustentáveis desenvolvidas pela Tronox em 2023, promovem a economia circular e geram economia de R$ 5 milhões de reais

AB NOTICIA NEWS
G1
Lucas Moura/Coperphoto/Sistema FIEB

O projeto de reutilização de minério não reagido desenvolvido pela Tronox, empresa sediada em Camaçari, foi um dos destaques do 14º Prêmio Indústria Baiana Sustentável, organizado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). A cerimônia, que aconteceu no dia 6 de dezembro, premiou doze projetos, divididos em quatro modalidades, como reconhecimento pelo empenho no emprego de ações sustentáveis.

Na modalidade Tecnologias Sustentáveis, a Tronox foi a segunda colocada com o projeto que transforma os resíduos de minério não reagido (MNR) em um subproduto com aplicação na indústria da construção civil, reduzindo o descarte em aterros sanitários e promovendo a reutilização deste como matéria prima na cadeia industrial.

 

Gabriel Medina Ataíde, Coordenador de Meio Ambiente da Tronox, frisa que a premiação legitima a evolução responsável da gestão ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável da cadeia de produção do dióxido de titânio.

“Importante destacar também que o MNR promoverá a redução de gases de efeito estufa na atmosfera em uma das suas aplicações, já que este possui propriedades fotocalíticas, agregando mais benefícios ambientais da sua reincorporação em outros produtos da indústria da construção civil. A economia circular é um caminho essencial para o setor industrial”.

O primeiro passo que foi determinante para o novo momento ambiental da empresa aconteceu em 2008, quando a unidade de produção de ácido sulfúrico foi desativada. Com a medida, a Tronox passou a adquirir o insumo de um fornecedor baiano, sendo este um subproduto da produção de cobre, promovendo o início da cadeia da economia circular.

A desativação também pôde proporcionar reduções expressivas das emissões de compostos gasosos e o eventual impacto destas nas comunidades vizinhas.

Para o projeto de incorporação do MNR por outras indústrias, a Tronox contou com o apoio da Universidade Federal da Bahia, quanto às propriedades e possíveis rotas de aplicação. O volume de resíduo gerado anualmente, que antes era descartado em aterro sanitário classe II A, como preconizado na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010), corresponde a cerca de 50% do volume de produção de dióxido de titânio.

 

Medina explica ainda que a capacidade de produção licenciada da Tronox é de 70.000 toneladas anuais de dióxido de titânio, com produção média variando conforme demanda do mercado nacional. A sua licença operacional contempla também anuência para produção de sulfato ferroso, minério não reagido e energia elétrica.

“Em nosso processo de produção, medimos os indicadores ambientais e perseguimos as oportunidades de promover a redução do consumo de água, gás natural, energia elétrica e aumentar as eficiências individuais das etapas do processo de produção de dióxido de titânio. Em 2023, com a implantação de iniciativas e melhoria contínua, já obtivemos excelentes resultados através da redução de consumo de insumos e energia, proporcionando também a redução do impacto ambiental e um custo evitado de cerca de 5 milhões de reais”, concluiu.

Com o projeto de reutilização do MNR e demais ações desenvolvidas pela empresa, a Tronox contempla atualmente quatro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), definido pelas Nações Unidas: (9) Indústria, Inovação e Infraestrutura; (11) Cidades e Comunidades Sustentáveis; (12) Consumo e Produção Responsável; e (13) Ação Contra a Mudança Global do Clima.


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