18/12/2023 às 09h59min - Atualizada em 18/12/2023 às 09h59min

Policial morta por empresário deixou legado como “falso date”

Estratégias para capturar suspeitos de vários crimes ficaram conhecidas pela policial

REDAÇÃO
AB NOTICIA NEWS
Reprodução
O empresário Rogério Saladino encerrou a vida da policial civil Milene Bagalho Estevam, no último sábado (16), em São Paulo. Antes do falecimento, a agente acumulou narrativas que mais eram táticas dentro do trabalho. Na perspectiva de vários colegas, ela era especialista em solucionar casos de latrocínio.

"Ela era uma das melhores policiais que eu tenho no Deic. No Deic, eu tenho 650 policiais e a Milene era a que mais se destacava. De cada 10 latrocínios que a gente atendia, ela e o parceiro esclareciam oito. É uma perda irreparável", mencionou Fabio Pinheiro Lopes, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).


Em um dos eventos, vivenciado em agosto do ano passado, a investigadora marcou um "falso encontro" com um suspeito de latrocínio, de modo a atraí-lo até um shopping e efetuar sua prisão. Henrique Gutemberg tinha como acusação o homicídio do jovem Gabriel dos Reis em um assalto em abril de 2022.

Depois de conversar com o suspeito por meio de um aplicativo de mensagem, Milene, em poucas horas de diálogo, viu o delinquente a chamar de "minha vida" e "vidona". Em um dos momentos, o suspeito pediu para que os dois entrassem em uma chamada de vídeo.

Foi nesse momento que ela realizou a chamada dentro da própria delegacia do Deic. Já no dia do encontro, a policial se ofereceu para custear uma corrida pelo aplicativo dele. Com isso, os agentes acompanharam o percurso dele até o shopping Lar Center, na zona norte de São Paulo, onde foi detido.


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