HuggiesRelatar o parto é preciso
A primeira etapa abordou justamente a importância de relatar o parto com os convidados Fabiana Carvalho, contadora, e Guilherme Costa, administrador, pais da Ana Beatriz de 13 anos e das trigêmeas Luísa, Mariana e Isabela, de 4 anos de idade. Eles relataram os dois partos abordando as adversidades, as surpresas e a complexidade de uma gestação múltipla – que tem a presença de dois ou mais fetos no interior do útero. Durante o 1º episódio – intitulado “Relatar o parto é preciso”, reforçaram a importância do relato não como uma simples narrativa, mas uma experiência profunda e emocionante, que tem o potencial de inspirar, educar e oferecer apoio às famílias em suas próprias jornadas de maternidade e paternidade.
Hora dourada ou Hora de ouro
Para uma conversa sobre o contato imediato do bebê com a mãe após o parto, Dani recebeu a influenciadora Clara Teixeira, mãe da Ana Laura, e a médica pediatra intensiva, dra. Juliana Nardelli, mãe de Maya e Lucca, e apresentadora do podcast Café com Mamá, para compartilharem suas experiências e esclarecer toda a ciência por trás disso no 2º episódio – intitulado “Hora Dourada”. Também conhecido como “Hora de Ouro” (“Golden Hour"), esse período prioriza a oportunidade de a mãe estabelecer um vínculo imediato com o bebê após o nascimento, preferencialmente com a pele em contato com o tórax dela para preservar o calor e permitir a troca da flora da pele entre eles, fomentando a continuidade do elo que se iniciou durante a gestação e auxiliando o bebê na transição do útero para o mundo exterior.
A especialista reforçou a importância fundamental desse momento na vida de uma criança, não apenas em curto, mas também em médio e longo prazos. "Recebendo o colostro na primeira hora de vida, aumentam as chances de aleitamento materno de longo prazo e taxas de aleitamento exclusivo até 6 meses, diminuindo o risco de infecções e taxas de internamento, além de promover muito mais saúde para a vida do bebê. Sendo assim, a “Golden Hour” faz um controle de temperatura, controle imunológico e um controle nutricional da vida do bebê", destacou a médica. Ela também ressalta que mesmo que a "Golden Hour" não ocorra na primeira hora, há benefícios significativos se realizada até a quinta hora pós-parto.
Quem vai te acompanhar no parto
O terceiro episódio trouxe a doula Samara Barth, mãe da Annie e fundadora do portal Casa da Doula, juntamente com a ginecologista e obstetra Juliana Honorato, apresentadora do podcast "Prazer em Conhecer-se", para apresentar uma visão profissional sobre o impacto da decisão de quem estará ao seu lado na experiência do parto. Durante a conversa, falaram sobre a importância do plano de parto e sua elaboração durante as consultas de pré-natal, para compreensão do documento e da garantia de que todas as etapas e possibilidades sejam consideradas. Elas também recomendam a presença de uma acompanhante para dar suporte físico, emocional e ajudar a traduzir as informações e as intervenções médicas, garantindo que as preferências da gestante sejam respeitadas na medida do possível, visto que no momento do parto as mulheres podem estar emocionalmente sobrecarregadas.
O que esperar da parceria no parto
E para encerrar essa temporada sobre situações do parto, a influenciadora Antonieta, conhecida como Tieta do Agreste e mãe de Anthony, juntamente com o naturólogo Tiago Koch, pai de Iara e Nalu e fundador da rede de apoio Homem Paterno, compartilharam sobre “O que se espera da parceria na hora do parto”. Tiago relatou sua experiência como pai e parceiro comprometido e sua visão sobre o homem durante o parto, afirmando que o papel principal do parceiro é atuar como guardião e protetor do ambiente, permitindo que a mulher assuma o protagonismo nesse momento íntimo.
Tieta relata toda a sua trajetória até o parto, contando sobre a mudança obrigatória de cidade para parir, o descobrimento da COVID-19 antes da chegada do bebê e sobre a parceria do seu esposo, que esteve sempre ao seu lado apoiando-a e tranquilizando-a, o que fez toda a diferença no nascimento e faz na maternidade até hoje. Além da parceria do marido, ela menciona a ajuda essencial de sua mãe e sogra no período pós-parto, destacando que a presença calorosa da família proporcionou um ambiente acolhedor e de confiança durante esse período desafiador.
Seu bebê tem seu próprio tempo
Para abrir a 4° temporada, Dani Arrais recebeu a influenciadora Milena Reinart, mãe de Olívia, Otto e Amália; a pediatra Juliana Nardelli, mãe de Maya e Lucca; e apresentadora do podcast Café com Mamá, para uma conversa sobre como mães, pais e cuidadores podem apoiar o ritmo único de cada criança, evitando comparações e pressões sociais. Durante o primeiro episódio, as convidadas reforçaram a importância de lembrar que cada bebê vai se desenvolver de forma e velocidade diferentes e que não há problema algum nisso. Além disso, Dani, Milena e Juliana debateram sobre a necessidade de ensinar as crianças, desde novinhas, que as diferenças entre as pessoas são normais e que elas não devem se comparar ou se cobrar por serem como são.
A ajuda que a puérpera realmente quer
É indiscutível que, após o parto, muitas mães são deixadas de lado e o foco de cuidado e atenção de quase todos ao redor vai apenas para o bebê. No segundo episódio da 4º temporada, a influenciadora Fernanda Cintra, mãe das gêmeas Alice e Beatriz, de 5 anos, e da bebê Cecília, de 3 meses, apresentou algumas formas efetivas de apoiar uma mulher durante o puerpério. Ela compartilhou suas experiências e ideias para um suporte genuíno e significativo durante esse período tão delicado e intenso. Spoiler: às vezes, um simples lanche ou uma ida ao mercado já ajuda muito!
Na conversa, Dani e Fernanda debateram sobre a importância de ter uma rede de apoio para criar uma criança. Somado a isso, elas concordaram que, muitas vezes, pedir ajuda para os outros durante o puerpério requer abrir mão do controle – o que pode ser muito difícil, principalmente para mães de primeira viagem.
O que quase ninguém fala sobre o pós-parto
O período do pós-parto é repleto de desafios e recompensas. Pensando nisso, o terceiro episódio do Podcast trouxe um tema bastante sensível, mas pouco abordado: o lado oculto do pós-parto. A influenciadora Steffany Borges, mãe do Ravi, de 1 ano, dividiu insights e falou sobre suas experiências físicas e emocionais decorrentes dos desafios poucos mencionados do puerpério.
No papo, Steffany falou sobre as dores que teve com sua cesárea e as dificuldades após a cirurgia. “Com a recuperação difícil vem também a adaptação para a nova realidade da maternidade”, explicou ela, que contou como se sentiu durante todo o processo: “O puerpério começou com a consciência de como ficou o corpo pós-parto e prosseguiu com as dificuldades com a amamentação. O puerpério também chegou carregado de culpa”.
Acompanhamento psicológico no puerpério
Dani Arrais recebeu a empresária e influenciadora Rebecka Almeida, mãe de Micael, e a psicóloga obstétrica Maria Cecilia Pavesi, mãe de Manuela e Antônio, para discutir a importância do acompanhamento psicológico durante o puerpério. Juntas, elas desvendaram como a saúde mental é crucial nesse período e como uma profissional pode auxiliar a nova mãe em sua adaptação e bem-estar emocional.
Ao longo da conversa, foram explicadas as diferenças, os alertas e significados de alguns termos, como baby blues, depressão pós-parto e rejeição ao bebê. “Hoje em dia, o melhor cenário para a saúde mental seria essa mulher ser acompanhada na gestação para passar pelo pré-natal psicológico. O pré-natal psicológico é um fator de proteção para a depressão pós-parto, então diminui o risco. Porque a gente já consegue investigar questões emocionais que possam impactar muito no puerpério”, alertou Pavesi.
Os episódios do Podcast Mais Abraços são lançados semanalmente, às quintas-feiras, nos mesmos canais e anunciados também no perfil de Huggies no Instagram ( huggiesbrasil). Ano que vem tem mais!
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