12/12/2023 às 09h29min - Atualizada em 12/12/2023 às 09h29min

Presos em Sumaré, membros de facção monitoraram Moro e alugaram imóveis em Curitiba, diz PF

Operação prendeu nove pessoas suspeitas de planejar morte e sequestro de agentes públicos. Veja a atuação de cada suspeito detido na região de Campinas.

AB NOTICIA NEWS
G1
Reprodução

Um dos alvos da Operação Sequaz, que prendeu suspeitos de planejar sequestrar e matar agentes públicos, esteve na região dos endereços da família do senador Sérgio Moro (União Brasil), em Curitiba (PR), entre o fim de novembro e início de dezembro de 2022. O homem foi preso em Sumaré (SP), na região de Campinas, onde outros três suspeitos foram localizados - dentre elas uma mulher que ficou com um carro usado para monitorar o ex-juiz.

Segundo a Polícia Federal (PF), Claudinei Gomes Carias esteve na capital paranaense no período eleitoral do ano passado. Ele chegou a usar documentos falsos para alugar um apartamento e uma casa em Curitiba, indica a PF.

Os detalhes da investigação da PF foram divulgados após decisão da juíza da 9ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, de retirar o sigilo da decisão que autorizou a operação.

"Importante destacar a ampla análise realizada na conta Apple que Claudinei utiliza, pois foram identificadas diversas ligações vinculadas à busca por locais que seriam e/ou serão utilizados no caso da ação principal contra o Senador Sergio Moro", aponta o delegado Martin Purper, no relatório.

Os presos na operação são suspeitos de integrar o PCC, facção criminosa que age inclusive dentro dos presídios e fora do país.

 


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