Essa consequência teve como origem a retirada de um dos úteros de uma paciente sem necessidade, conforme informações divulgadas pela Folha de São Paulo. Segundo o relato da paciente à Justiça, uma médica enfatizou que encontrou um “mioma” no ovário esquerdo da mulher.
Como a paciente tinha retirado seu ovário esquerdo aos 15 anos, ela questionou a profissional de Medicina se não seria o útero esquerdo. Todavia, a médica insistiu e retirou o “mioma”. Com isso, exames posteriores confirmaram que se tratava do útero esquerdo.
Ainda conforme a publicação, a mulher garantiu que o erro médico gerou um quadro de hemorragia e embolia pulmonar. Já o relator do processo, desembargador Valentino Aparecido de Andrade, constou que a Unimed não apresentou provas de que a paciente havia concordado com o procedimento, assim como não ficou provado a necessidade da retirada do órgão.
Por fim, a Unimed Franca pontuou que respeita o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo, mas que irá recorrer da decisão. "A empresa reafirma que não houve falha profissional no atendimento à paciente", afirma a nota.