ReproduçãoO Senado Federal está bastante movimentado neste início de dezembro. A "Casa Alta" enfrentará duas votações na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário, com as nomeações de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Além disso, alguns membros do Senado estão empenhados em realizar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem.
Apesar dessas três questões que precisam ser abordadas e dos movimentos dos senadores alagoanos, a CPI da Braskem provavelmente não ocorrerá em 2023. Essa é a previsão de algumas lideranças do Senado, atribuindo a possível demora ao recesso legislativo. De acordo com esses parlamentares, as investigações sobre a situação da Braskem só devem começar em fevereiro de 2024.
A CPI da Braskem foi estabelecida no final de outubro, mas até agora nenhum partido indicou seus representantes para compor a comissão. O próprio presidente da "Casa Alta", Rodrigo Pacheco (PSD), ressaltou que tudo depende das lideranças das siglas do Senado. É importante recordar que, para o início dos trabalhos na CPI, cada líder no Senado precisa indicar os membros, e o presidente da comissão e o relator precisam ser escolhidos. As informações foram fornecidas pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
