04/12/2023 às 08h59min - Atualizada em 04/12/2023 às 09h00min

Afundamento do solo em Maceió: a cronologia das rachaduras em ruas e imóveis ao colapso das minas

Tremor de terra em 2018 chamou atenção para consequências da mineração. Afundamento do solo é 'risco iminente', alerta Defesa Civil.

AB NOTICIA NEWS
G1
Reprodução

Já se passaram 5 anos desde que os moradores do bairro do Pinheiro, em Maceió, perceberam as primeiras rachaduras nos imóveis, em 2018. O problema causado pela mineração se agravou, afetou outros quatro bairros e levou à evacuação de cerca de 60 mil pessoas. Na última segunda-feira (27), o alerta de colapso em uma das 35 minas da Braskem deu início a um novo episódio.

Até as 17h desta sexta (1), o solo da mina 18 para extração de sal-gema cedeu 1,43 m, segundo a Defesa Civil Municipal. Ao colapsar, o que pode acontecer a qualquer momento, a cratera pode atingir outras duas minas vizinhas e abrir uma cratera do tamanho do estádio do Maracanã.

Veja a cronologia dos fatos:

 

 
  • Na última quarta-feira (29), o Hospital Santório, localizado no Pinheiro, transferiu todos os seus pacientes para outras unidades de sáude, mesmo sem ordem para evacuação.
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  • O professor da UFAL Abel Galindo, engenheiro civil com mestrado em geotecnia pela UFPB, avalia que há uma grande probabilidade de o desabamento da mina 18 afetar também duas minas vizinhas, formando uma cratera em que caberia o estádio do Maracanã na área da lagoa, tornando a água salgada e afetando o ecossistema na região "de forma bastante trágica".
  • A gravidade da situação levou a Prefeitura de Maceió a decretar situação de emergência, que foi reconhecida pelo governo federal nesta sexta-feira (1).
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