Após o homicídio do agente federal, Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos, no dia 15 de setembro deste ano, em Salvador, os membros da facção "Bonde do Maluco", conhecida como "BDM", discutiram através de aplicativos de mensagens os passos seguintes após o crime.
De acordo com as investigações, suspeitos planejaram "sumir" momentaneamente da atuação no crime em meio à reação da polícia à morte do agente federal. Outros integrantes da facção foram mortos horas depois em ações de resposta das forças policiais.
Também houve pedidos de dinheiro e tratativas para sepultamento de suspeitos mortos. Nesta quarta-feira (29), policiais federais, militares e civis realizam uma grande operação contra membros da facção criminosa "Bonde do Maluco", conhecida como "BDM", que participaram diretamente da morte do agente federal.
Ao menos dois suspeitos morreram na ação. A operação acontece em Salvador e região metropolitana. O grupo também é suspeito de praticar diversos crimes na Bahia. O grupo tem atuação em diversos bairros, incluindo Palestina, que ficam na mesma região da Valéria.
Pablio, o 'Emílio Gaviria'
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, um homem identificado como Pablio Henrique Barbosa Almeida, de 25 anos, conhecido como "Emílio Gaviria", apelido dado em referência ao traficante colombiano Pablo Escobar, foi morto em confronto com as forças de segurança.
Intitulado como "puxador de bondes" da facção, ele foi encontrado em um condomínio na localidade de Abrantes, no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.