ReproduçãoIquique (Chile): A expedição da Rota de Integração Latino-Americana (RILA) atravessou nesta terça-feira (28), o deserto do Atacama, para participar de uma série de eventos na região oeste do Chile, sendo o principal, um fórum internacional sobre o corredor bioceânico que reúne representantes dos quatro países que tem trechos da megaestrada.
A expedição, promovida pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Mato Grosso do Sul (Setlog-MS), saiu de Campo Grande no dia 24 de novembro, rumo a Iquique, onde chegou nesta terça.
O objetivo dos empresários, autoridades e representantes de instituições de ensino e pesquisa que integram o grupo, é fazer um test drive das condições logísticas as alfandegárias no trecho da megaestrada no Brasil, no Paraguai, na Argentina e no Chile.
A primeira missão do dia foi percorrer os 429 quilômetros entre San Pedro do Atacama e Pozo Almonte, cruzando o deserto do Atacama.
O Atacama é considerado o deserto mais alto do mundo e não polar mais seco também. As chuvas na região são muito raras em razão das correntes marítimas vindas do oceano Pacífico não conseguirem passar pelo deserto, por conta de sua altitude.Mesmo com as condições inóspitas, o Atacama abriga muitas espécies de plantas e animais, sendo a flora formada por arbustos e árvores de pequeno porte e a fauna por espécies como a vizcacha, o condor, a raposa do Chile e a águia chilena.
Após passarem pelo deserto, os integrantes da expedição da RILA participaram do lançamento do projeto do Parque Industrial da cidade de Pozo Almonte.
“Hoje o sonho começa a se transformar em realidade, para termos uma América do Sul conectada. Esse projeto posiciona de forma estratégica Pozo Almonte para receber investimentos de indústrias interessadas em se instalarem na cidade de olho nos novos negócios que devem ser propiciados pela rota”, destacou o prefeito da cidade, Richard Godoy Aguirre.
