O ator conta que teve diversos hematomas ao longo das filmagens. “Eu estava com muita vontade de fazer. Na primeira pancada você assusta, mas depois vicia”, diz. Ele luta krav magá, um tipo de combate corpo a corpo israelense, há mais de 10 anos e resume a experiência: “Já tomei muita porrada”.
Nas cenas de luta, Daniel exibe um físico impecável. Ele explica que o que é visto na tela é resultado de “muita restrição alimentar, malhação e não perder o foco em momento nenhum. No set de filmagem eu fazia flexão, agachamento, e comia muito ovo”, conta. Osmar Prado elogiou a disponibilidade atlética de Daniel. “Sou testemunha de tudo isso”, conta. Se a concentração era total nas filmagens, depois de finalizado o trabalho, Daniel retomou a rotina habitual e confessa que não tem mais os gominhos exibidos no
O filme vai além das disputas no ringue e revela um conflito dentro de casa, quando as lutas obrigavam Éder a estar distante da família. Daniel diz nunca ter estado nessa situação. “Há momentos em que você está trabalhando demais, mas tem que ter espaço para a família, para recarregar as energias”. Ele é pai de três filhos: Raul, de 10 anos, e Moisés, de 8, ambos do casamento com Vanessa Giácomo, e Otto, de 2 anos, fruta do união com Sophie Charlotte, sua atual esposa.
Para Osmar Prado, o filme é ambientado em uma época em que os homens eram de fato distanciados da rotina da família. “Meu pai teve quatro filhos e não trocava fralda porque era um machismo da época, mas mudou, hoje campeão troca fralda sim, é parceiro. É pertinente essa discussão, a parceria é necessária”, diz. O ator vive Kid Jofre, pai e treinador de Éder; no filme, seu personagem leva o esportista ao limite. “Em uma luta o que te fortalece é a perspectiva da morte, e na vida é a mesma coisa. Se você não perde a perspectiva da morte, você vive com maior intensidade", afirma.
Confira a entrevista exclusiva com os atores: