O final do ano é um momento na qual as pessoas ficam mais reflexivas sobre as resoluções definidas no fim do ano anterior. De acordo com a Universidade de Scranton, na Pensilvânia (EUA), apenas 8% das pessoas conseguem concretizar o que idealizou. Junto com esses pensamentos podem vir sentimentos de tristeza, desânimo, frustração, melancolia, ansiedade e depressão.
A psicóloga clínica terapeuta cognitiva comportamental, Carol Sampaio, ressalta que a frustração ocorre, na maioria das vezes, quando a escolha de estabelecer metas é influenciada por pressões sociais, em vez de ser baseada em desejos autênticos do indivíduo. “Isso torna ainda mais desafiador cumprir o que foi estabelecido e pode gerar uma sensação de vazio. Essa é a explicação para aquelas pessoas que, não se sentindo realizadas, acabam a cada ano criando resoluções ainda mais difíceis de serem alcançadas”, diz.
Ela acrescenta que existem também fatores subjetivos que dificultam a conquista dos objetivos, mesmo que estes estejam alinhados com os desejos mais íntimos e profundos. Ou seja, nem todos possuem recursos materiais e estruturais para realizar o que idealizaram. “Não alcançar uma meta não significa que você não seja bom o suficiente. É importante entender o contexto em que isso aconteceu. Há sempre oportunidades para crescimento e mudança ao longo dos anos. O mais importante é manter uma mentalidade positiva e adaptável diante dos desafios”, reitera.
Como estabelecer boas resoluções de fim de ano?
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