“Ele foi instalado em uma granja no município de Videira, em Santa Catarina (SC), e teve um custo de cerca de R$ 3,5 milhões”, revela a reportagem.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o processo se baseia na separação física dos sólidos grosseiros e partículas discretas, seguida da biodigestão anaeróbia para remoção do carbono, remoção biológica do nitrogênio, e remoção química do fósforo.
Ele pode ser aplicado de maneira modular de acordo com as necessidades da granja, ou seja, módulo BIO + módulo N + módulo P).
"A geração de biogás obtida no módulo BIO pode ser utilizada como fonte de calor ou energia elétrica, reduzindo o requisito energético externo ao sistema produtivo. O fósforo extraído é de alta pureza e apresenta um bom valor fertilizante. A eficiência de remoção de nitrogênio neste sistema é superior a 88%", explica o órgão.
De acordo com a Embrapa, o processo minimiza o impacto ambiental nas fazendas, reduzindo-se a área de solo necessária para disposição e possibilitando o lançamento do efluente final em corpos hídricos receptores.