O veto do artigo foi feito pelo ex-presidente Bolsonaro (PL), enquanto ainda presidente. A alegação do ex-chefe do executivo brasileiro foi de que havia uma 'contrariedade ao interesse público', pois o artigo poderia acarretar no aumento do valor das passagens.
Na prática, aumentaria os custos dos serviços aéreos e o risco regulatório, o que reduziria a atratividade do mercado brasileiro a potenciais novos competidores e contribuiria para a elevação dos preços das passagens aéreas. Em síntese, a regra teria efeito contrário ao desejado pelo legislador", justificou ex-presidente Jair Bolsonaro à época.
Apesar de estarem em lados diferentes no campo político, Lula e Bolsonaro parecem estar em concodância sobre este assunto. Isso porque, segundo Randolfe Rodrigues (Sem partido), líder do governo no Congresso, alguns ministros estão negociando com os congressistas sobre a manutenção do veto. Estes são os casos dos ministérios de Portos e Aeroportos e Turismo, comandados respectivamente por Silvio Costa Filho (Republicanos) e Celso Sabino (UB).