17/11/2023 às 09h05min - Atualizada em 17/11/2023 às 09h05min

Multinacional chinesa chama de 'atropelo' volta do imposto sobre importação de elétricos; governo quer 'estimular indústria nacional'

Taxação de veículos eletrificados será restabelecida de forma gradual a partir de janeiro, mas líder de mercado defende escalonamento maior do imposto.

AB NOTICIA NEWS
G1
Reprodução

O diretor institucional da filial brasileira da multinacional chinesa BYD, Marcello Von Schneider, afirmou nesta terça-feira (14) que "sentiu como um atropelo" a retomada do imposto de importação para carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in.

Na semana passada, o governo federal decidiu voltar com o imposto a partir de janeiro de 2024 de forma escalonada para "estimular a indústria brasileira". Entenda as alíquotas nesta reportagem.

Em entrevista ao g1, na sede da empresa em Campinas (SP), Schneider disse que a BYD é a favor da retomada do imposto, já a empresa está montando três fábricas em Camaçari (BA), mas defendeu uma mudança no início da tributação para que as empresas do setor tenham tempo de iniciar a produção no Brasil.

 

"A gente sentiu como um atropelo. Então, infelizmente uma pressão de outros lados convenceu o governo e nós vamos trabalhar agora baseado nesses novos números, tanto de alíquotas quanto de cotas de importação, e ver o que a gente pode fazer. Infelizmente, quem pede é o consumidor final novamente", afirmou o executivo ao g1.

 

 

Alíquotas mais escalonadas

 

O diretor da gigante chinesa afirmou que, se o objetivo da medida era trazer mais investimentos, isso não vai acontecer a curto ou médio prazo. Para Schneider, é necessário um escalonamento maior das alíquotas.

 

"Acho que uma transição em um período de cinco anos com cotas e uma alíquota subindo um pouco menos ao longo desses cinco anos seria algo bem interessante", defendeu.


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