17/11/2023 às 08h46min - Atualizada em 17/11/2023 às 08h46min

Com manutenção da meta de déficit zero, Bolsa sobe mais de 1%

Na sessão, investidores repercutiram a manutenção da meta de déficit zero em 2024 pelo governo federal

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Reprodução Pixabay
Em volta de feriado, a Bolsa renovou o seu maior patamar em dois anos nesta quinta-feira (16). O Ibovespa fechou em alta de 1,19%, a 124.639 pontos, maior patamar desde 29 de julho de 2021, segundo dados da CMA.

Na sessão, investidores repercutiram a manutenção da meta de déficit zero em 2024 pelo governo federal e dados mais fracos do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

 

Na manhã desta quinta, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a equipe econômica irá manter o objetivo trazer o déficit primário para patamar próximo de zero em 2024.

Já o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado Danilo Forte (União-CE), disse que seu relatório trará meta de déficit primário zero em 2024 e que o governo mantém este objetivo para o ano que vem.

Apesar das sinalizações sobre a manutenção da meta, o economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, disse em comentário enviado a clientes que o governo "tem pouca disposição para controlar as despesas, mas dificilmente escapará de fazer algum grau de contingenciamento, sob risco de desmoralizar completamente o arcabouço que ele mesmo promoveu".

 

O dólar, que operou em queda pela manhã, virou para leve alta acompanhando a cotação internacional da moeda e fechou com ganhos de 0,16%, a R$ 4,8697.

"De manhã, o dólar caiu bem, mas importadores apareceram comprando", disse Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora.

EUA
Em Wall Street, o viés foi misto. O Dow Jones caiu 0,13%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq subiram 0,12% e 0,07%, respectivamente.

 

Na véspera, foi divulgado que as vendas no varejo nos EUA caíram 0,1% em outubro, ante alta de 0,9% em setembro, e que o PPI (índice de preços ao produtor para a demanda final, na sigla em inglês) caiu 0,5% em outubro, a maior queda desde abril de 2020.

Nesta quinta, o governo americano informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 13 mil na semana encerrada em 11 de novembro, para 231 mil em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam 220 mil pedidos para a última semana.

Um mercado de trabalho menos pujante pode aliviar a alta de preços e abrir espaço para o Fed (banco central americano) cortar juros mais cedo do que se imaginava.

 


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