Segundo informações da PF, as vítimas são naturais dos estados de Santa Catarina e São Paulo, que teriam sido contratadas pela agência Promoação para trabalhar como modelos. No entanto, após embarque elas passaram a ser impedidas de se comunicar externamente e ficavam sob vigilância.
Uma das jovens conseguiu um telefone e falou com a família, que acionou a Polícia Federal, gerando a interceptação do navio. Elas foram evadas à Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis, de onde foram encaminhadas ao IML para a realização de exames. Em depoimento, relataram que perceberam que os funcionários do local forneciam bebidas suspeitas de conter substâncias incomuns.
Apesar da denúncia, ninguém foi preso e o caso segue em fase de investigação para apontar possíveis envolvidos no esquema. Em nota, a Promoação, responsável por organizar o evento e fretar o navio, repudiou a denúncia e garantiu já ter apresentado sua versão às autoridades. A empresa destacou que os músicos não tem relação com o episódio. As assessorias dos sertanejos ainda não se manifestaram.
Veja abaixo a nota da Promoação:
"A produtora responsável pelo evento vem ao público informar que a denúncia que trata a matéria jornalística é infundada e desprovida de qualquer prova. Nesse passo, a produtora refuta com veemência todas as acusações perpetradas, já esclarecidas perante a Autoridade Policial local, a qual, nessa premissa, entendeu que os fatos narrados não se sustentam, afastando inclusive a prisão de qualquer envolvido.
Cumpre à produtora reafirmar seu respeito e compromisso com seu público, passageiros e todos que participam e colaboram para o êxito e crescimento de tão relevante projeto. Todas as medidas cabíveis para trazer a verdade ao público serão tomadas e a produtora não medirá esforços para tanto.