13/11/2023 às 08h47min - Atualizada em 13/11/2023 às 08h47min

Qual é a maior necessidade do ser humano?

A realização pessoal e as conquistas costumam brilhar diante dos nossos olhos, mas priorizá-las é um grande risco. Descubra o que de fato é mais importante

AB NOTICIA NEWS
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A cobrança é algo que as pessoas fazem com excelência. Não estamos falando de algo relacionado a valores monetários, mas do que é considerado ideal no imaginário popular. Por exemplo, todo solteiro, em algum momento, já ouviu a seguinte pergunta: “cadê a namorada?” Já os casais são logo questionados quando os filhos chegarão. A pressão, no entanto, não se restringe apenas à área familiar, mas abrange todas as outras. É como se existisse um manual com prazos estabelecidos e metas. Há questionamentos sobre quando você atingirá o sucesso financeiro, conquistará um bem material, como uma casa, ascenderá profissionalmente e muitos outros.

Como se não bastassem todas as exigências descritas acima, a atual geração também precisa conviver com a demanda virtual. Já reparou como a vida parece tão simples e colorida nas redes sociais? Casais são realizados, a família é unida e é fácil atingir o sucesso. Trata-se de uma imagem que vende e atrai muitos seguidores, mas que nem sempre é real.

A grande questão é que tanto a pressão social quanto a ilusão das facilidades virtuais têm levado muitos a focarem exclusivamente na realização dos próprios desejos e a sacrificarem seus princípios e valores pela felicidade imediata, mas momentânea. Essas escolhas não revelam apenas o desejo que existe no íntimo, mas também o que ela realmente valoriza. Assim, enquanto os olhos de muitos estão focados nas conquistas materiais, o que é eterno tem sido deixado de lado.

O que é mais importante?
Valorizar o que é passageiro não é uma característica do mundo atual. A Palavra de Deus traz como exemplo a trajetória do povo hebreu. Escravizado no Egito, o povo escolhido por Deus sofreu por 430 anos, até que Moisés foi escolhido por Ele para libertá-lo. A saída da condição de miséria rumo à Terra Prometida foi marcada por uma série de demonstrações do poder do Criador, como as dez pragas e a abertura do Mar Vermelho.

Apesar de os hebreus terem visto uma série de milagres, eles ainda não tinham conhecido a Deus verdadeiramente e, por isso, não confiavam nEle e murmuravam. Reclamavam por falta de pão (mas Deus lhes enviou carne e maná), discutiam pela falta de água e até desejavam ter ficado na escravidão, demonstrando total falta de fé no que Deus poderia fazer.

Essas demonstrações de verdadeiro desprezo ao Criador chegaram ao ápice quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber instruções de Deus, como os Dez Mandamentos, e, ao descer, se deparou com o povo adorando a imagem de um bezerro de ouro. “O povo de Israel valorizava mais o momento, a comida e queria que a conquista da terra acontecesse logo”, explicou o Bispo Adilson Silva à Folha Universal. “Esse erro trouxe como consequência não entrar na Terra Prometida. A geração que saiu do Egito morreu no deserto e os seus filhos alcançaram essa promessa”, complementou.

Outro resultado desse comportamento foi a decisão de Deus de não andar mais junto ao povo, como está escrito em Êxodo 33.2-3: “E enviarei um anjo adiante de ti, e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus e os jebuseus, a uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de dura cerviz…”. Moisés, no entanto, afirmou: “Se a tua presença não fores conosco, não nos faças subir daqui” (Êxodo 33.15). O Bispo Adilson comentou esta passagem: “se Moisés tivesse focado apenas na conquista da Terra Prometida e a Presença de Deus não fosse importante, ele teria aceitado. Mas Moisés não aceitou e demonstrou que para ele a Presença de Deus era mais importante do que a conquista material. Isso nos deixa uma lição extraordinária: não podemos nos contentar com as conquistas deste mundo, desta vida. Temos que valorizar a Presença de Deus, que hoje é o batismo com o Espírito Santo”.

Na prática, quem prioriza o Espírito Santo não o faz apenas por meio de palavras, mas de atitudes. “A pessoa sacrifica a sua vontade para fazer a Vontade de Deus e deixa de viver de acordo com o que quer para viver segundo as Escrituras”, destacou o Bispo. Essa decisão impacta a pessoa internamente. Ela muda seu comportamento, seu olhar, sua forma de pensar, passa a ser guiada por Deus e, dessa forma, inevitavelmente, o exterior também é influenciado.

Ajustando o foco
Muitas pessoas confundem o fato de frequentar uma igreja com o de ter um relacionamento com Deus. Todos aqueles que se entregaram ao Criador priorizam ir à Casa dEle, mas nem todos praticam os ensinamentos. E eles correm um grande risco de fazerem escolhas que trarão ainda mais sofrimento.

Foi o que aconteceu com a analista comercial Bruna Facella Pimentel, (foto abaixo) de 30 anos. Ela cresceu frequentando a Universal, ouvindo a Palavra de Deus e participando de um grupo evangelístico. Por conta disso, ela achava que tinha tido um encontro com Deus, mas, na verdade, sua vida estava baseada apenas em uma sensação de bem-estar. “Eu priorizei a minha vida amorosa e me envolvi com uma pessoa, mesmo não sendo o momento, dentro da igreja. Com exceção da minha mãe, ninguém se opôs, pois parecia que eu estava em comunhão com Deus e o rapaz também”, relata.


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