Apenas detalhes separam George Russell de uma vaga na Fórmula 1 em 2019. O piloto do programa de jovens talentos da Mercedes já está apalavrado com a equipe Williams, faltando apenas acertar detalhes para a assinatura do contrato. Por causa do vínculo do piloto com a escuderia alemã, que fornece motores para o time de Grove, o negócio envolve uma compensação financeira por parte da Mercedes.
Superlicença para guiar na F1 garantida
Enquanto algumas equipes sofrem para promover jovens pilotos por falta da superliceça, a "carteira de habilitação" para guiar os carros da F1, como caso da RBR com Dan Ticktum, esse não é um problema para a Mercedes. Além de Russel ser o líder da F2 e estar cada vez mais perto do título, o que já garantiria os 40 pontos exigidos para a obtenção da superlicença, o britânico já tem o número de pontos necessários somente com o terceiro lugar na F3 Europeia, em 2016, e com o título da GP3 , em 2017.
De olho no título, negou teste com Force India em Monza
Focado em conquistar o título da F2, competição em que é o líder e que garante a superlicença para correr na F1, Russell se recusou participar da primeira sessão do GP da Itália pela Force India. Seu rival na briga pelo título, o compatriota Lando Norris, fez diferente e treinou pela McLaren, que dias depois o confirmou como titular em 2019. Mas fato é que Russell, atualmente reserva na Mercedes, ampliou sua vantagem sobre Norris, vencendo inclusive a prova de domingo.
Faltando quatro corridas - em duas rodadas duplas - para o fim da temporada da Fórmula 2, George Russell soma 219 pontos contra 197 de Lando Norris. Russell já venceu seis corridas na temporada, enquanto o rival ganhou apenas a prova de abertura do campeonato.