Morreu na madrugada desta segunda-feira (30) a drag queen Lorna Washington. Ícone da cena LGBTQIA+, ela atuava fazendo shows desde a década de 1980. Conhecida pela capacidade de se transformar em vários personagens, Lorna era conhecida como a Fernanda Montenegro do mundo drag.
A informação sobre a morte foi confirmada por Rene Júnior, vice-presidente do Grupo Pela Vidda. Lorna teve um infarto, chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento na Tijuca, Zona Norte fluminense, mas não resistiu.
A artista se recuperava de uma parada cardíaca sofrida no ano passado, mas que deixou sequelas. Lorna passou a precisar de uma cadeira de rodas e teve perda parcial de audição. Segundo Almir França, ela fazia hemodiálise três vezes por semana.
"Estava lutando todo dia, o coração não aguentou", lamentou o estilista, que faz parte da diretoria do Grupo Arco Íris.
Fora dos palcos, Lorna se chamava Celso Paulino Maciel no dia a dia e tinha 61 anos. Porém, mesmo mantendo a identidade masculina, passou a ser chamado pelo nome artístico.
"Lorna Washington não foi apenas uma transformista. Lorna foi uma estrela que nos iluminou por um breve momento e que, se dependesse de nós, continuaria a brilhar eternamente", destacou Rene Júnior.