27/10/2023 às 10h48min - Atualizada em 27/10/2023 às 10h48min

Glenn Greenwald e David Miranda foram espionados pela Abin de Bolsonaro

Os dois estão na lista de jornalistas, advogados e políticos adversários de Bolsonaro entre 2019 e 2021

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Reprodução

O jornalista Glenn Greenwald e o ex-deputado federal David Miranda (PDT-RJ), que morreu em maio deste ano, foram espionados ilegalmente pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

A informação é do jornal O Globo. De acordo com a publicação, os dois estão na lista de jornalistas, advogados e políticos adversários de Bolsonaro entre 2019 e 2021. À época, estava à frente da agência Alexandre Ramagem, hoje deputado federal (PL-RJ).

A investigação da PF (Polícia Federal) dá conta de um sistema secreto de monitoramento de celulares por um software de rastreamento, segundo a reportagem.

 

Na relação, estariam 1.800 telefones, que foram entregues pela atual gestão da Abin, do governo Lula (PT), ao STF (Supremo Tribunal Federal), por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

"Os mais burros e inofensivos americano liberais de esquerda —que nunca incomodam ninguém no poder e nunca arriscam nada pela causa banal deles— alegaram que eu queria a vitória de Bolsonaro. Hoje, O Globo reportou que David e eu fomos ilegalmente espionados pela Abin, a CIA do Brasil, de 2019-2021", disse o jornalista, na rede social X, antigo Twitter. Glenn e David eram casados.

Na última sexta-feira (20), a PF deflagrou uma operação para investigar o rastreio irregular da geolocalização de oponentes do governo Bolsonaro. Foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva nos estados de São Paulo (2), Santa Catarina (3), Paraná (2) e Goiás (1), além do Distrito Federal (17).

 


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