O livro 'The Woman in Me', de Britney Spears, chegou às livrarias nesta terça-feira (24), mas já é um dos assuntos mais comentados na internet há dias. A autobiografia ficou em primeiro lugar ainda na pré-venda dos Estados Unidos, e um dos motivos foi a revelação bombástica sobre o aborto pelo qual foi submetida há 20 anos, quando namorava com Justin Timberlake.
A cantora conta que encarou a notícia com surpresa, mas não como tragédia, ao contrário do músico. Segundo ela, mesmo contrariada, decidiram que ninguém poderia saber sobre a gravidez e, muito menos, sobre o procedimento. Portanto, ela "não deveria ir a um médico ou a um hospital para fazer o aborto", mas, sim, "fazer tudo em casa".
Nos parágrafos que se seguem sobre o assunto, Britney conta com detalhes o sofrimento que encarou no banheiro de casa, acompanhada apenas de Justin e da mulher que conduziu o aborto.
Britney conta que o procedimento levou horas para ser finalizado e, mesmo diante da dor que sentia, não a levaram ao hospital. Mais adiante, ela escreve que Justin se juntou a ela no banheiro e começou a cantar: "A certa altura, pensou que a música talvez ajudasse, então pegou seu violão e ficou ali comigo, tocando."
Ainda assim, a intérprete de "Toxic" diz ter demorado até superar o término do relacionamento com o cantor, que o "amava demais", mas já sentia que o fim se aproximava logo após o aborto.
Britney também aborda o momento em que perdeu a guarda dos dois filhos que teve, anos depois, com Kevin Federline e a maneira sexista como foi tratada pelos pais e pela mídia.