ReproduçãoO incêndio ocorreu em 25 de janeiro e assustou as pessoas que passavam pela região do Campo Grande. As chamas foram vistas na parte mais alta do equipamento, na cobertura do teatro.
Apesar da intensidade das chamas, que foram combatidas por seis caminhões do Corpo de Bombeiros, não houve danos estruturais e ninguém ficou ferido.
O imóvel do TCA é tombado pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em nota, o instituto afirmou que ainda não foi apresentado o projeto de reforma do imóvel pelo proprietário, que é o Governo da Bahia.
O Iphan também informou que o processo de fiscalização foi aberto e está em trâmite. Nesse processo, as medidas que estão sendo tomadas pelo Estado serão averiguadas.
A Secretaria de Cultura da Bahia informou que uma empresa especializada em arquitetura de edifícios teatrais foi contratada e o projeto será executado. O projeto será executado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder).
O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Eventos, Moacyr Villas Boas, afirmou que a sala principal do TCA recebe eventos além de peças teatrais, como shows, espetáculos de dança e musicais.
"Há determinados eventos que são pensados para teatro e só são viáveis em um de grande porte, que não comporta em espaços menores da cidade. Com a falta do TCA esses eventos não puderam ser realocados para lugares menores e foram desmarcados", disse o presidente da Abape.
Por causa da falta de espaços na capital baiana, a produtora cultural Reni Barbosa, contou que está ansiosa para a reabertura da sala principal do TCA.
"Antes do incêndio eu já tinha me planejado [para usar o local] e confesso que estou sem saber o que fazer, porque não sei no verão teremos esse espaço tão ilustre para todos nós", afirmou Reni.
