16/09/2018 às 10h45min - Atualizada em 16/09/2018 às 10h45min

CRISTINA LAGO LEMBRA INFÂNCIA EM RONDÔNIA E INÍCIO NA TV: "COMECEI DO ZERO"

Aos 36 anos, atriz estrela três séries em 2018: " O que me interessa é poder contar uma boa história"

Revista Quem
Cristina Lago (Foto: Sérgio Baia)

Cristina Lago, 36 anos, lembrada pelas personagens Janice de Em Família (2014) e Gilda de I Love Paraisópolis (2015), está envolvida com trabalhos em seriados. Depois de Pacto de Sangue, série exibida desde agosto pelo Canal Space, ela estará em Magnifíca 70, que estreia em 14 de outubro, na HBO. Na trama, ela faz uma personagem forte que foge de casa, onde era violentada pelo padrasto e é salva pelo personagem do Adriano Garib, com quem tem um caso.

Nascida em Foz do Iguaçu, na Paraná, a atriz passou boa parte da infância e da adolescência em Rondônia, no norte do país, até decidir se mudar para o Rio de Janeiro, onde se fixou para trilhar a carreira artística. "Não conhecia ninguém aqui, comecei do zero mesmo... Mas, apesar do enorme contraste que é uma cidade do interior e uma capital, as diferenças culturais, de ritmo, o mais difícil sempre foi a saudade."

QUEM: Você estreou a série Pacto de Sangue e ainda neste ano lança Magnífica 70 e Terrores Urbanos. Como avalia estes trabalhos?
CRISTINA LAGO:
 Foram trabalhos bem desafiadores, cada um a seu modo e com personagens muito diferentes. Em Pacto de Sangue faço a Renata, uma jornalista ambiciosa que se envolve com o chefe, vivido pelo Guilherme Fontes. Em Magnífica 70, entrei na última temporada, de uma super série, com um elenco afiadíssimo, ou seja, peguei o bonde andando (risos). Foi um processo incrível, fui abraçada por todos e tenho certeza que a Bianca, nome da minha personagem, ajuda a contar o final desta história de uma forma muito instigante. Já em Terrores Urbanos, da Record, faço uma vendedora de cosméticos que acredita estar sendo vítima de uma lenda urbana, o homem do saco. Aqui entramos no gênero terror, algo totalmente novo para mim. Além de nunca ter feito nada parecido, confesso que também não era uma espectadora assídua do gênero. Mas a parceria com o diretor Fernando Coimbra deu muito certo, foi um processo que fluiu super bem. Acho que cresci como artista com estes trabalhos porque, certamente, tive grandes parceiros, pessoas incríveis que admiro bastante.

QUEM: Tem uma preferência pelo formato dos seriados?
C.L.: 
É uma coincidência eu estar em três séries seguidas neste ano. Gosto muito do formato, mas não tenho preferência por um ou outro. O que me interessa é poder contar uma boa história. Cada formato tem suas especificidades e acho excelente ter a oportunidade de transitar por cada um. Já fiz cinema, teatro, novela e todos me acrescentaram muito como atriz.

QUEM: Você chegou a participar de I Love Paraisópolis. Tem vontade de fazer mais novelas?
C.L.:
 Adorei fazer I Love Paraisópolis e tenho muita vontade de voltar a fazer novelas. É um formato que tem uma comunicação muito estreita com o público, direta e que traz um feedback imediato do seu trabalho. É interessante isso para o ator. Não só pelo reconhecimento do público, mas também pelo crescimento que gera uma obra aberta. Você tem que estar sempre atento e disponível, sempre pronto para mudanças.

Cristina Lago na série O Caçador (Globo, 2014) (Foto: Divulgação/TV Globo)

Cristina Lago na série O Caçador (Globo, 2014) (Foto: Divulgação/TV Globo)

QUEM: Você é natural de Foz do Iguaçu e se mudou para o Rio de Janeiro para investir na carreira artística, certo? Sentiu muita diferença?
C.L.: 
Nasci em Foz do Iguaçu, mas, antes de vir para o Rio de Janeiro, morei em Ouro Preto D'Oeste, em Rondônia. Fui criança lá e fiquei até o início da fase adulta. Não foi fácil deixar minha cidade, amigos e família para investir na carreira artística em um lugar tão novo para mim. Não conhecia ninguém aqui, comecei do zero mesmo... Mas, apesar do enorme contraste que é uma cidade do interior e uma capital, as diferenças culturais, de ritmo, o mais difícil sempre foi a saudade. A minha sorte é que tenho pais maravilhosos que sempre me apoiaram e nunca me deixaram desistir de trilhar meu próprio caminho.

QUEM: A profissão de atriz é marcada por altos e baixos. Já passou muitos perrengues?
C.L.: 
Sim, principalmente logo que cheguei no Rio de Janeiro. Não conhecia ninguém, não tinha referencias e mal sabia por onde começar. Tudo o que conquistei foi fruto de muita dedicação e trabalho. E ainda é. Escolhi uma profissão muito instável, tenho essa consciência, então é arregaçar as mangas e partir para a luta.

QUEM: Qual seu grande sonho na carreira?
C.L.: É difícil eleger um grande sonho. Quero fazer tantas coisas! Mas o que mais desejo é poder fazer bons personagens em obras que acredito e que me enriqueçam artisticamente. Me vejo bem velhinha trabalhando como atriz. Se isto se realizar, já estou no lucro.

Cristina Lago (Foto: Sérgio Baia)

Cristina Lago (Foto: Sérgio Baia)


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