23/10/2023 às 12h47min - Atualizada em 23/10/2023 às 12h47min

Entenda como funciona o trabalho de repatriação de brasileiros em Gaza

O trabalho da Embaixada foi dividido em três etapas. A primeira visou salvar os brasileiros que estavam na zona de combate; a segunda busca enviar recursos para o brasileiros terem alimentos e água; e a terceira é de repatriação.

AB NOTICIA NEWS
G1
Reprodução

O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, explicou nesta segunda-feira (23) como funcionam os trabalhos operacionais da Embaixada para repatriar os brasileiros que estão no meio do conflito entre Israel e Hamas, que começou em 7 de outubro.

O trabalho da Embaixada foi dividido em três etapas. A primeira visou salvar os brasileiros que estavam na zona de combate. Para tal, os brasileiros foram enviados para o sul de Gaza, em Rafah e Khan Younes.

Por exemplo, o brasileiro Hasan Rabee — que está em Khan Younes — é um dos que buscam a abertura da fronteira na região com o Egito para conseguir retornar ao Brasil.

Em entrevista à GloboNews, ele chegou a dizer que a região não tinha estrutura suficiente para receber as milhares de pessoas que estão se deslocando para o local

 

Ele mora em São Paulo com a família e estava há dez dias em Gaza para visitar familiares quando os ataques do Exército de Israel começaram — cerca de 25 brasileiros que estavam em Gaza chegaram a demonstrar interesse em sair da zona de conflito.

 

Oferta de alimento e comida

 

A segunda etapa visa "aliviar a catástrofe humanitária, enviando recursos para que eles (brasileiros) possam procurar alimentos, água", disse o embaixador do Brasil na Palestina em vídeo.

 

Porém, há cerca de uma semana, ele contou que recebeu garrafas de água mineral e alimentos da Embaixada do Brasil na Palestina. "Recebemos comida, água, dá para bastantes dias. A gente estava louco para beber água boa".

Funcionários da Embaixada contaram em vídeo que desde o começo do conflito estão em contato via grupo de WhatsApp com os brasileiros para saber quais são as necessidades deles — alimentar e de segurança, por exemplo - e entender como conseguem oferecer as ajudas de cada um.

Além disso, uma funcionária da Embaixada gravou um vídeo onde conta que através das informações passadas no WhatsApp conseguem saber onde estão os brasileiros e se supostamente se deslocaram para outra região.
 


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