A prisão do major ocorreu na nona fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos antidemocráticos que resultaram na invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 8 de janeiro.
O major da reserva foi alvo de mandado de prisão preventiva. Ele foi encontrado pela Polícia Federal na região do Riacho Fundo, em Brasília.
Por se tratar de um detento, o depoimento de Claudio Mendes precisou da autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em tese, ele não precisava produzir provas contra si e, por esse motivo, podia ficar em silêncio durante a oitiva, apesar estar na condição de testemunha.