Foram descritos quatro estágios para a síndrome, variando do 0 (nenhum fator de risco) a 4, com doença cardiovascular estabelecida e que pode incluir insuficiência renal. A Associação Americana do Coração incorporou ao comunicado a necessidade de considerar os determinantes sociais, como acesso ao sistema de saúde, nível educacional e segurança financeira dos pacientes. O objetivo é evitar o chamado atendimento fragmentado, que não leva em contas as dificuldades enfrentadas pelas pessoas, um dos maiores obstáculos para a adesão ao tratamento.
O médico Chiadi Ndumele, coautor do estudo e professor de cardiologia da Universidade Johns Hopkins, enfatizou a importância da identificação da síndrome cardiovascular-renal-metabólica em seus estágios iniciais: “as novas diretrizes são de foco na prevenção e na abordagem multidisciplinar”.