Centenas de pessoas morreram no ataque contra o hospital, de acordo com as autoridades palestinas. O Hamas disse que o bombardeio partiu de Israel. Já o governo israelense afirmou que a instituição foi atingida por um foguete da Jihad Islâmica.
Imagens aéreas divulgadas pelos militares mostram a área do hospital antes e depois do ataque. Segundo a Defesa de Israel, não há sinais visíveis de crateras ou de danos significantes nos prédios da região
Centenas de pessoas morreram no ataque contra o hospital, de acordo com as autoridades palestinas. O Hamas disse que o bombardeio partiu de Israel. Já o governo israelense afirmou que a instituição foi atingida por um foguete da Jihad Islâmica.
Imagens aéreas divulgadas pelos militares mostram a área do hospital antes e depois do ataque. Segundo a Defesa de Israel, não há sinais visíveis de crateras ou de danos significantes nos prédios da região
Israel também divulgou uma gravação do que seriam dois operadores do Hamas conversando sobre a explosão no hospital.
No áudio, segundo os militares, membros do grupo confirmam que o foguete se parece com um artefato da Jihad Islâmica, e que o disparo teria acontecido de um cemitério que fica próximo ao hospital.
O governo israelense disse ainda que conduziu uma investigação supervisionada baseada em relatórios de inteligência, sistemas operacionais e imagens aéreas.
Segundo os militares, os radares de Israel identificaram foguetes disparados por terroristas dentro da Faixa de Gaza no momento em que houve uma explosão na instituição.
De acordo com os militares, desde o início do conflito em 7 de outubro, 450 foguetes disparados dentro da Faixa de Gaza falharam e caíram na região, fazendo com que civis palestinos "paguem o preço".
Ligada ao Hamas, a Jihad Islâmica foi fundada na década de 1980, no Egito, por estudantes universitários de Gaza. É considerado um grupo terrorista também por Estados Unidos, União Europeia e Israel.
Ao longo do tempo, assumiu ataques suicidas e terroristas e não reconhecem a existência do Estado Israelense. No ataque do dia 7 de outubro, uniu-se à ação do Hamas.
A organização negou que tenha sido responsável pelo ataque ao hospital.