Ao longo da sessão, os investidores repercutiram os novos números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, que veio abaixo das estimativas. Também monitoraram dados dos Estados Unidos, de olho na inflação e nas expectativas sobre a taxa de juros do país.
Veja abaixo o dia nos mercados.
O dólar caiu 0,14%, cotado a R$ 5,0489. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,0292. Veja mais cotações.
No pregão anterior, a moeda norte-americana terminou o dia em queda de 1,44%, cotada a R$ 5,0562. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:
Já o Ibovespa avançou 0,27%, aos 117.051 pontos.
Na véspera, o índice fechou em alta de 1,37%, aos 116.737 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular avanços de:
Por aqui, o destaque ficou com o IPCA, que subiu 0,26% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número veio abaixo da projeção do mercado, de 0,33%, e foi, mais uma vez, puxado pelo aumento nos preços da gasolina.
No acumulado em 12 meses, a inflação tem alta de 5,19%, saindo do intervalo de tolerância da meta de inflação do Banco Central do Brasil (BC), de 3,25%, com tolerância entre 1,75% e 4,75%.
Analistas ouvidos pelo g1 entendem que as aberturas foram positivas e permitem que o Banco Central (BC) continue a trajetória de queda da taxa básica de juros brasileira.
Especialistas explicam que inflação controlada é positivo para a economia, principalmente para o controle dos juros. A Selic, taxa básica de juros do país, está em 12,75% ao ano, depois de dois cortes de 0,50 ponto percentual promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é que novos cortes aconteçam nos próximos meses.
"A despeito de serviços terem acelerado no mês, os demais itens que compõem o índice mostraram um qualitativo benigno, com difusão muito baixa e as diversas medidas de núcleos bem-comportadas", diz João Savignon, chefe de pesquisa macroeconômica da Kínitro Capital.