Leila duvida de valor de patrocínios do Corinthians: "Mostrem o papel, que eu pago R$ 123 milhões"

Reportagem do ge desta quarta informou que rival atingiu número bem acima dos R$ 81 milhões que a Crefisa paga ao Palmeiras. Presidente descarta rever números por críticas e pressão

foto: Emilio Botta

Leila Pereira queria estar de cabeça fria, e por isso esperou quase uma semana para falar - após a eliminação do Palmeiras na Libertadores. Abriu as portas do clube com um sorriso no rosto. Uma pergunta, contudo, descontentou a presidente. Estariam os valores de patrocínio defasados?

O questionamento aconteceu com um comparativo em relação aos valores da camisa do Corinthians. O ge mostrou nesta quarta-feira que o rival do Verdão atingiu R$ 123 milhões em espaços vendidos em seu uniforme. A Crefisa - estampada atualmente como investidor máster do Alviverde - paga R$ 81 milhões anuais.
A presidente questionou os valores divulgados no Corinthians e disse que, caso comprovados, pagará o mesmo ao Palmeiras.

- Não posso dizer que a camisa de um clube é R$ 123 milhões, você viu o contrato? Você não viu. Então como pode falar que a camisa de um clube vale R$ 123 milhões porque falaram? - iniciou Leila, com questionamentos.
- Tem que ser responsável, tem que ter a certeza de que vale. Prove que (por) essa camisa do Corinthians estão pagando R$ 123 milhões.

A Crefisa pertence a Leila e está no Palmeiras desde 2015 como principal patrocinadora do clube, ajudando a alçar o Verdão em uma de suas era mais vitoriosas - conquistando duas Libertadores, duas Copas do Brasil, três Brasileiros, três Paulistas, uma Supercopa e uma Recopa.
Ao longo dos últimos anos, contudo, a torcida questiona se os valores pagos pela empresa não estariam defasados em relação ao mercado e cobra a possibilidade de que outras empresas entrem na disputa pelo espaço como investidor máster.
Na terça-feira, aliás, cerca de 40 lojas da Crefisa foram pichadas em protesto contra a presidente. Os episódios, porém, não interferem na postura de Leila. Ela nega a possibilidade de repensar o patrocínio no Palmeiras.