O investigado atua prometendo rendimentos de 10% ao mês, além de comissões para apresentação de novos investidores. Durante as buscas, os agentes encontraram dispositivos eletrônicos que mostram que ele recebeu ao menos R$ 300 mil por esse trabalho.
Ainda segundo a PF, nas redes sociais Adriano ostenta e exibe carros de luxo. Apesar disso, não possui autorização da Comissão de Valores Mobiliários para atuação nos serviços que oferece, o que configura crime pelo artigo 16 da Lei 7.492/1986.
️ De acordo com a lei, é crime fazer operar, sem a devida autorização, ou com autorização obtida mediante declaração falsa, instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio. A pena é de 1 a 4 anos de reclusão e multa.
Os mandados foram expedidos pela Primeira Vara Federal de Campinas e se destinam a endereços residenciais ligados ao investigado. A polícia destaca que não há mandado de prisão até o momento e que o suspeito não foi encontrado.
Questionado pelo g1, Adriano Ramos negou a denúncia e disse que vende curso de investimento, ensinando "clientes e alunos a conquistarem a liberdade financeira com seu próprio capital". Porém, afirma que ninguém recebe comissão por indicação de investidores.