“Não estamos falando mais de uma briga de milicianos e traficantes. Estamos falando de uma verdadeira máfia, uma máfia que tem entrado nas instituições, nos poderes, nos comércios, nos serviços e no sistema financeiro nacional”, disse o governador do Rio, Cláudio Castro, em coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (6), sobre o ataque aos médicos na orla da capital.
Castro e o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, se reuniram para tratar do assunto e traçar medidas de auxílio do Governo Federal no combate ao crime no RJ.
"[A máfia] tem seus próprios tribunais e vem atuando nas mais diversas esferas. Essa máfia vem se expandindo no território nacional."
O governador, no entanto, reafirmou que o problema da violência atinge o Brasil como um todo e não somente o Estado do Rio.
“Estamos aqui para falar de um problema que não é somente do estado do Rio de Janeiro, é um problema do Brasil. Esse é um problema que só conseguiremos ter sucesso no combate à criminalidade se for um combate de todos. Governo federal, todos os estados, prefeituras.”
O governador disse que o combate ao crime continuará e citou apreensões feitas pela polícia somente este ano: mais de 4 mil armas, sendo 472 fuzis. "Um arsenal de guerra", disse.
"As investigações continuam. Não iremos parar por aqui. Não é porque se acharam corpos que as investigações vão parar. As investigações vão ser ampliadas, vão continuar. Não retrocederemos um milímetro sequer para essas máfias", prometeu o governador.
Castro disse que a inteligência da polícia planejava uma operação para prender os suspeitos do crime quando foi surpreendida com a localização dos corpos dentro de dois carros, na Zona Oeste.
Ele também se solidarizou com as famílias das vítimas e reconheceu o trabalho de investigação no caso.
Já o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, falou que a violência destrói a economia e afronta o estado democrático de direito. Disse que é preciso unir esforços no combate às organizações criminosas interestaduais, nacionais e "muitas vezes transnacionais."
“Não há outro caminho a não ser a sociedade brasileira, as instituições darem as mãos. É um desafio do país.”
Capelli citou que mais de 7 mil celulares foram apreendidos no RJ e afirmou que o Governo Federal vai ampliar a sua participação no Estado. Ele também citou o apoio da Polícia Federal na elucidação do assassinato dos médicos.
“O ministro Flavio Dino determinou e, nos próximos dias, vamos ampliar a nossa ação de inteligência no Estado do Rio de Janeiro, reeditando o que foi a Missão Suporte, que identificou e prendeu líderes de organizações criminosas. Vamos ampliar o apoio ao Governo do Rio de Janeiro.”
Ele também se solidarizou com as famílias das vítimas e reconheceu o trabalho de investigação no caso.
Já o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, falou que a violência destrói a economia e afronta o estado democrático de direito. Disse que é preciso unir esforços no combate às organizações criminosas interestaduais, nacionais e "muitas vezes transnacionais."
“Não há outro caminho a não ser a sociedade brasileira, as instituições darem as mãos. É um desafio do país.”
Capelli citou que mais de 7 mil celulares foram apreendidos no RJ e afirmou que o Governo Federal vai ampliar a sua participação no Estado. Ele também citou o apoio da Polícia Federal na elucidação do assassinato dos médicos.
“O ministro Flavio Dino determinou e, nos próximos dias, vamos ampliar a nossa ação de inteligência no Estado do Rio de Janeiro, reeditando o que foi a Missão Suporte, que identificou e prendeu líderes de organizações criminosas. Vamos ampliar o apoio ao Governo do Rio de Janeiro.”