25/09/2023 às 16h34min - Atualizada em 26/09/2023 às 00h02min

Sindicato conquista pagamento de salários atrasados para aposentados e pensionistas da Rumo

Aposentados e pensionistas receberam pagamento de diferenças de salários atrasados

Fernanda de Souza Martins
Crédito - Divulgação
Os ferroviários aposentados e pensionistas que recebem complementação de aposentadorias e pensões da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, com base salarial vinculada a empresa Rumo Logistica S/A, receberam pagamento de diferenças de salários atrasados. A conquista foi em decorrência de negociação pelo Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários da Zona Sorocabana.
“Os pagamentos atrasados foram provisionados para 26 de junho, pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, para quem recebe complementação com base vinculada à Rumo”, informa o presidente do Sindicato, José Claudinei Messias.
De acordo com Messias, a implantação refere-se ao total de 12,86% negociado no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2022 e pago aos ativos em duas parcelas: 6,39% a partir de 1º de maio do ano passado e 6,47% a partir de 1º de novembro também de 2022. A Rumo opera em trechos ferroviários com transporte de cargas na Baixada Santista, Itu, Embu-Guaçu, Apiaí e Ourinhos, entre outras.

O presidente do sindicato explica que essa conquista, via administrativa, é parte da luta contra o atraso no reajuste dos salários aos aposentados e pensionistas. “Sempre que negociamos o ACT, por força legal, oficiamos o Estado para que os reajustes sejam estendidos para os inativos e o pagamento deve ocorrer ao mesmo tempo para todos. Nesse caso, isso não aconteceu. Por isso, mobilizamos para garantimos aos aposentados e pensionistas o pagamento. Aliás, não se trata de um benefício, mas um direito”. O reajuste foi resultado direto de negociação do Sindicato com a Rumo.
Rumo: Problemas com a segurança
O atraso nos reajustes não é o único problema enfrentado pelos trabalhadores enfrentam com a Rumo. A falta de segurança em trechos da ferrovia é outra preocupação recorrente, especialmente dos maquinistas. “Casos de furtos e roubos a cargas são comuns e ainda não mereceram a devida atenção da empresa nem do governo estadual. Está em andamento ação em conjunto com o Ministério Púb lico para garantir as condições mínimas para os profissionais trabalharem com segurança. “O Sindicato segue acompanhando essa situação”, diz Messias. 

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